Notícia
O SindSaúde-SP participou do Ato Unificado em Defesa do Funcionalismo Público e dos Serviços Públicos, na última sexta-feira (21), que teve entre as principais pautas o fim das terceirizações e privatizações no serviço público.
A mobilização iniciou com a concentração no vão livre do Masp, na avenida Paulista e ao final da ação política, os manifestantes seguiram em caminhada. A atividade foi organizada pela Frente Paulista em Defesa dos Serviços Públicos, que é composta por 90 entidades, entre elas o SindSaúde-SP e a Apeoesp.
A presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro; a secretária-geral, Célia Regina Costa; e a secretária de Assuntos Jurídicos, Regina Bueno, participaram do protesto, ao lado de entidades como a CUT-SP, Afuse e outras representações do movimento sindical e sociais.
A presidenta do SindSaúde-SP se solidarizou com os profissionais da educação e estudantes e destacou que a privatização é um assunto que assola os profissionais da saúde há muitos anos.
“Em 2006, as organizações sociais começaram a entrar nos nossos serviços de saúde. Vimos os hospitais fecharem as portas dos prontos-socorros ao serem entregues para as Organizações Sociais. É contra esse tipo de medida que temos de unir forças sempre”, afirmou Cleonice.
Cleonice também destacou a tentativa do governo de atingir o funcionalismo colocando à venda o terreno do Prédio da Administração do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e apontou, que se efetivada, a ação prejudicará os profissionais que trabalham no convênio e todo o funcionalismo e seus familiares usuários do serviço.
A dirigente se posicionou ainda contra a retirada de 5% do orçamento da educação para a saúde, por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 9/2023, que atualmente está parada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). “Se aprovada a PEC, esse dinheiro poderá ser destinado às organizações sociais e não para melhorias nos equipamentos da administração direta”, avaliou Cleonice.
A deputada estadual Professora Bebel também marcou presença na atividade e afirmou que os sindicatos e movimentos em defesa do serviço público precisam se manter unificado. “O que está por vir é uma nova reforma administrativa e entendemos que sozinhos não chegaremos a lugar nenhum. Temos que nos antecipar contra mais esse ataque”, concluiu sugerindo que no futuro próximo seja necessária a construção de uma greve geral do funcionalismo.
O ato teve transmissão ao vivo, assista em nossas redes: