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    SindSaúde-SP organiza demandas da extinta Sucen para reunião com CCD
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    26/06/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O registro de casos de dengue ultrapassou 1 milhão de pessoas em junho deste ano no estado de São Paulo, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), e parte do avanço da epidemia se deve ao sucateamento da extinta Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), conforme o SindSaúde-SP já denunciou, inclusive em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

    Diante da pressão do sindicato, o governo agendou uma reunião com a gestão da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), que absorveu as trabalhadoras e trabalhadores da Sucen, para o dia 2 de julho, às 14h, quando os dirigentes levarão ao encontro uma pauta com os principais problemas estruturais e administrativos apresentados pelos profissionais. 

    Em assembleia realizada nesta quarta-feira (26), o diretor da Região Central da capital, Paulo Moura, ouviu dos profissionais da coordenadoria reclamações sobre o pagamento da insalubridade, retirada quando houve a transição a partir da extinta Sucen, mas retomada após a luta do sindicato, porém, com pagamentos retroativos ainda pendentes. 

    A base também apontou o atraso do pagamento de diárias, a desatualização dos uniformes e o descaso no cuidado com o prédio. 

    “Como a unidade está sem contrato com uma empresa de limpeza, os trabalhadores e trabalhadoras é que estão fazendo a faxina no local, expondo, assim mais um problema da terceirização sem limites. Outra questão é que como os crachás já são da CCD, mas o uniforme é da Sucen, o pessoal tem enfrentado a desconfiança da população que, diante dessa diferença, acha que pode ser um golpe quando as equipes saem para realizar o trabalho”, explica. 

    Avanços

    O diretor destaca ainda que o sindicato tem ajudado a organizar a eleição da Comissão de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Comsat) para ampliar a organização da luta em defesa de melhores condições de trabalho. 

    Alguns avanços já têm sido percebidos por conta da atuação do SindSaúde-SP, como a troca de viaturas que eram destinadas ao trabalho de campo. Segundo o delegado sindical de base e Conselheiro Fiscal do sindicato Carlos Alberto Gabriel Júnior, profissionais tiveram de esperar horas por conta de carros quebrados. 

    “Como trabalhamos em área de campo, sítio, chácara, a gestão da CCD estava deixando para técnicos e pesquisadores os veículos novos porque sujavam. Aconteceu de um veículo quebrar, ser resgatado e nossos companheiros aguardarem pela remoção por quatro horas na estrada. Mas, graças ao sindicato, isso foi resolvido e também contamos com viaturas novas”, diz. 

    Porém, os problemas não param por aí. De acordo com Gabriel, desde setembro de 2022, a contribuição ao INSS tem sido debitada dos holeriths, mas não tem sido repassada. Outro tema que deve estar presenta na mesa de negociação com a CCD é a solicitação de que os equipamentos de ar-condicionado, que já foram adquiridos, sejam instalados, já que os laboratórios têm funcionado sem esse item fundamental. 










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