Sindicato denúncia condições precárias no Hospital Ipiranga
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    Sindicato denúncia condições precárias no Hospital Ipiranga
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    11/07/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Enquanto o governador do estado de São Paulo coloca hospitais à venda, o SindSaúde-SP segue em campanha para demonstrar como a omissão e a falta de investimento público tem levado à precarização das unidades paulistas de saúde.

    Na manhã desta quinta-feira (11), representantes do sindicato distribuíram uma carta aberta e dialogaram com a população que esteve no Hospital Ipiranga, na zona sul da capital, em busca de atendimento. 

    Não faltaram reclamações. Críticas à falta de manutenção e estrutura nos banheiros e longas esperas para a realização de cirurgia se somavam às principais denúncias: as longas filas por conta da ausência de médicos e a fata de medicamentos.

    Diretor do SindSaúde-SP da Região Sudeste da Capital, João Luiz Bento, elencou que os problemas não param por aí. 

    “Ficamos na porta do hospital para um trabalho que é fundamental, ouvir e explicar à população porque o atendimento é ruim, que isso não é culpa dos profissionais, mas sim da falta de atenção do governo e da ausência de concursos públicos. Quem trabalha aqui sabe que muitas vezes não pode contar com curativos ou ambulância para levar os pacientes a exames externos e que o governo diz que resolve isso com a terceirização e a contratação de trabalhadoras e trabalhadores que não são sequer preparados para enfrentar o ritmo intenso de um lugar como esse”, criticou. 

    Precariedade absoluta

    Na carta aberta, o sindicato alerta também que até mesmo roupas do enxoval e privativas foram supridas por uma doação do Dante Pazzanese e convoca a população a lutar junto com a entidade para a luta em defesa de um Hospital Ipiranga de qualidade, como merecem a população e os profissionais da saúde. 

    O material ressalta ainda que ao contrário do que ocorre com hospitais públicos sob gestão do Estado, as unidades controladas por empresas privadas funcionam sob contratos que limitam o número de atendimento ou nos quais, para aumentar o lucro, contratam um menor número e negam atendimento a pacientes já na porta, encaminhando para outros equipamentos como UPAs ou AMAs. 

    A solução para isso, alerta o SindSaúde-SP no documento, é o investimento por parte do governo, que coloca mais da metade do orçamento da saúde no setor privado, não contrata mais profissionais concursados e deixa de fazer a manutenção adequada dos serviços de saúde.










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