Mulheres da Saúde protestam contra violência de gênero e em defesa da igualdade de direitos
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    Mulheres da Saúde protestam contra violência de gênero e em defesa da igualdade de direitos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    11/03/2025

    Crédito: Nádia Machado

    As mulheres da Saúde exigiram igualdade de direitos e o fim da violência em manifestação na Avenida Paulista, que marcou os 50 anos do Dia Internacional das Mulheres, celebrado no dia 8 de março.

     

    A secretária da Mulher Trabalhadora do SindSaúde-SP, Renata Scaquetti, lembrou, durante a manifestação que o Sindicato defende os direitos das mulheres trabalhadoras da saúde desde sua fundação.

     

    “Nós estamos aqui, enquanto trabalhadoras da saúde, que são mais de 70% da nossa categoria, lutando pelo fim da violência e do assédio nos locais de trabalho e pela valorização das profissionais e estaremos aqui enquanto houver mulheres sofrendo na vida e no local de trabalho”, afirmou a dirigente fazendo alusão ao tema deste ano.

     

    O mote deste ano, alinhado com os demais sindicatos ligados à CUT-SP, foi “Ainda estamos aqui: Mulheres na Luta por Igualdade de Direitos, Trabalho Decente, Fim da Escala 6x1, Justiça Reprodutiva e Climática, Sem Anistia para Golpistas!”, em referência à resistência de Eunice Paiva contra a ditadura militar, retratada no vencedor do Oscar 2025 como Melhor Filme Internacional, “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.

     

    União de forças

    A manifestação contou com aproximadamente 60 instituições, movimentos sociais e partidos políticos, que trataram durante o trajeto do Masp até a Praça Oswaldo Cruz, pautas urgentes para promover melhores condições de vida para as mulheres.

     

    Entre eles a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Márcia Viana, que expôs o desmonte das políticas das mulheres do governo do Estado de São Paulo, sob gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Dos R$ 26 milhões previstos para ações de combate à violência contra a mulher, apenas R$ 900 mil foram liberados para execução.

     

    “Enquanto o estado vive um aumento nos casos de feminicídio contra a mulher, há congelamento de verbas para o enfrentamento às violações. Se está difícil ser mulher no Brasil, no estado de São Paulo está pior”, refletiu Márcia. 

     

    Com informações da CUT-SP

     

     

     










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