Instituto Sírio-Libanês coloca pacientes e trabalhadores(as) do Hospital Geral de Vila Penteado em risco durante obras
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    Instituto Sírio-Libanês coloca pacientes e trabalhadores(as) do Hospital Geral de Vila Penteado em risco durante obras
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    15/04/2025

    Crédito: Reprodução / Arte: SindSaúde-SP

    Pacientes da clínica cirúrgica do Hospital Geral de Vila Penteado (HGVP), localizado na zona norte da capital paulista, estão sendo atendidos em meio a poeira de obra realizada pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês, organização social que assumiu a gestão do equipamento no final do ano passado. 

     

    O SindSaúde-SP recebeu a denúncia de profissionais da unidade nesta segunda-feira (14). Além do relato de poeira em locais onde deveria se garantir um ambiente livre de contaminação, houve pelo menos dois registros de acidentes de trabalho na execução da obra. 

     

    “Já havíamos cobrado um posicionamento da OS em relação à atuação do Seesmt na unidade para garantir maior segurança para os nossos trabalhadores, principalmente durante esse período de obra e, agora, com os casos de acidentes, começamos a questionar a seriedade do instituto na execução da obra, na preservação da segurança dos trabalhadores e na qualidade da reforma que será entregue”, afirmou o diretor regional do SindSaúde-SP, Rinaldo Novaes.

     

    Rinaldo relatou que foi registrado um acidente na obra nesta segunda-feira e outro durante o fim de semana. “Os trabalhadores foram atendidos pelos profissionais da própria unidade e passam bem. Mas os casos demonstram que algo precisa ser feito urgentemente, antes que algo grave aconteça”, destacou o diretor regional.

     

    Para o SindSaúde-SP, a mudança de gestão do Hospital de Vila Penteado comprova, mais uma vez, que a privatização dos equipamentos de saúde não é um formato que promova saúde de qualidade para a população.

     

    O sindicato cobrou soluções em relação à segurança dos(as) profissionais da saúde em mesa de negociação realizada em 27 de março e mais de 15 dias depois, em vez de sanar os problemas, houve piora da situação. 

     

    “Na mesa de negociação, os representantes do Sírio-Libanês argumentaram que estão aguardando a liberação orçamentária por parte do governo do estado para contratar dois médicos do trabalho e reestruturar o Seesmt e que há na unidade os técnicos que vieram da “matriz” do Sírio, para mapear os riscos da unidade e dar seguimento com as normas regulamentadoras”, relatou Rinaldo. 

     

    Enquanto, nenhuma providência é tomada, pela OS e nem pelo governo que entregou o hospital para a iniciativa privada, os pacientes estão internados em enfermarias ao lado da obra, são transportados por corredores que estão passando por manutenção, sem forro no teto e com o plástico de isolamento em contato com macas. Fora os trabalhadores que seguem atuando sobrecarregados devido à defasagem no quadro funcional.

     

    Ou seja, o cenário apenas piorou. As denúncias de assédios e desorganização do local aumentaram. Os serviços prestados diminuíram e a população fica cada vez mais desassistida.

     

    Diante das denúncias, o SindSaúde-SP solicitou espaço para dialogar com os profissionais no final deste mês e teve o pedido negado. Mesmo assim, o SindSaúde-SP seguirá cobrando providências e firme na luta.










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