DSBs aprovam mobilizações em defesa de direitos
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    DSBs aprovam mobilizações em defesa de direitos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    21/05/2025

    Crédito: SindSaúde-SP

    Delegadas e Delegados Sindicais de Base (DSBs) do SindSaúde-SP definiram as estratégias de luta da Campanha Salarial deste ano, entre elas atos unificados e mobilizações em cada região do estado. Os(as) trabalhadores(as) criticaram o reajuste de 5% (que ainda aguarda sanção do governador), que não repõe a inflação do último ano nem considera as perdas históricas da categoria, que, em média, chegam a 57,93%.

     

    A deliberação aconteceu durante o Conselho de DSBs, realizado no auditório do Sindicato dos Químicos, na capital paulista, no dia 9 de maio. “As delegadas e os delegados sindicais de base apresentaram propostas interessantes, com base na situação que todos nós estamos vivendo em todo o estado. Agora, temos que definir uma agenda para implementar as ações que debatemos aqui e convocar todos os trabalhadores para a luta”, afirmou Gervásio Foganholi, presidente do SindSaúde-SP.

     

    Campanha Salarial

    O reajuste do auxílio-alimentação foi mais um dos pontos que teve destaque durante o conselho. Diante dos baixos salários pagos pelo governo do estado, um auxílio com valor digno, que condiz com os valores de mercado, faria toda a diferença no bolso do trabalhador.

     

    Desde 2018, cada trabalhador(a) recebe, por dia útil, apenas R$ 12 — valor que, dependendo da região do estado, é insuficiente até mesmo para comprar uma coxinha, muito menos para garantir uma alimentação saudável e que sustente um(a) trabalhador(a) durante um plantão de 12 horas.

     

    Devido ao descaso do governo, a categoria aprovou, na pauta da Campanha Salarial deste ano, a reivindicação de reajuste do auxílio-alimentação para R$ 57,09, referente ao preço médio da refeição, com base na pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

     

    Por direitos iguais

    A Campanha Salarial também pede o fim do teto para concessão do auxílio, que atualmente é de 156 UFESP, o que representa R$ 5.775,12. Os(as) DSBs criticaram a postura do governo ao tratar de forma diferenciada o funcionalismo público. O governo concedeu o aumento do limite apenas para os profissionais da segurança pública, que terão o teto de 228 UFESP. Com isso, apenas quem recebe acima de R$ 8.440,56 deixará de receber o benefício. Por isso, nas mobilizações, a pauta do auxílio-alimentação estará em destaque.

     

    Organização da luta

    O SindSaúde-SP apresentou mais uma forma de organizar a categoria, que será importante, inclusive, para estruturar as mobilizações de luta. A secretária-geral do SindSaúde-SP, Janaína Luna, atribuiu uma tarefa a cada DSB nos próximos dias: levantar a relação de unidades e equipamentos de saúde onde há trabalhadores(as) da saúde estadual, seja da administração direta, autarquia, fundação ou municipalizados(as), com o objetivo de organizar melhor a luta e ampliar as mobilizações da categoria.

     

    “Com o fechamento de unidades e o processo de privatização dos serviços, muitos(as) trabalhadores(as) estão saindo de suas unidades e migrando para outros equipamentos que ainda têm gestão direta, e precisamos saber onde cada um(a) está para ampliar nossa luta por mais direitos”, explicou Janaína.

     

    Coletivos

    Durante o Conselho de DSBs, também foram apresentados os novos integrantes dos coletivos do SindSaúde-SP, que irão atuar nas áreas de Formação, Comunicação e Imprensa, Saúde do Trabalhador, Controle Social, Cultura, Mulheres, Igualdade de Oportunidades, Aposentados e, o mais novo coletivo, Sindicalização.

     

    Serão 181 DSBs — entre trabalhadores(as) ativos(as) e aposentados(as) — que estarão atuando para qualificar a luta, indo além da atuação como delegados(as), na defesa dos direitos dos(as) profissionais e dialogando com pautas tão importantes para nossa sociedade.

     

    “A apresentação de cada um dos membros dos coletivos foi muito importante. Eles estão empolgados e com garra para lutar, dialogando bem com nosso sindicato, que é de luta e de conquistas. E isso não vai se apagar”, afirmou a secretária de Formação e Organização Sindical do SindSaúde-SP, Ana Cristina Manente, que completou: “Nossa cereja do bolo é o coletivo dos aposentados e das aposentadas. Nossa categoria está envelhecendo e temos que fazer uma grande mobilização para garantir que as pautas de todos sejam atendidas, sem exceção”, concluiu.

     










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