SindSaúde-SP cobra compromisso de secretário da Saúde e protesta contra privatização de Hospital Heliópolis
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    SindSaúde-SP cobra compromisso de secretário da Saúde e protesta contra privatização de Hospital Heliópolis
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    26/05/2025

    Crédito: SindSaúde-SP

    O SindSaúde-SP promoveu um ato na manhã desta segunda-feira (26) com apoio de parlamentares e lideranças dos movimentos sindical e sociais contra a privatização do Hospital Heliópolis, unidade localizada na Zona Sul de São Paulo. 

    Representaram a direção do sindicato a secretária-geral Janaína Luna, a diretora da Região Sudeste da Capital, Gilvânia Santana, a diretora da Região Sul da Capital, Rita Lemos, o conselheiro fiscal João Bento e as delegadas sindicais de base Denise Prado, Viviane Moreira, Flávia Maria e Rita de Cássia.

    Também estiveram presentes os deputados estaduais Luiz Cláudio Marcolino e Simão Pedro, ambos do PT. A mobilização contou ainda com o secretário de Administração e Finanças da CUT-SP, Douglas Izzo, e representantes da APEOESP, Sinsprev, Simesp e movimentos da Sudeste e Popular de Saúde.

    A luta agora continua a partir de mais frentes, como uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que será solicitada pelo deputado Marcolino e buscará unificar os movimentos sociais à luta do SindSaúde-SP e de todos(as) os(as) trabalhadores(as). O objetivo é cobrar do secretário da saúde, Eleuses Paiva, e da direção do Heliópolis que cumpram o compromisso assumido com o sindicato de não entregar a unidade à iniciativa privada. 

    O parlamentar também se comprometeu a enviar denúncias à Comissão de Saúde da Alesp sobre essa e também as privatizações dos hospitais Ipiranga e Darcy Vargas.

    Próximos passos
    Diante da política de entrega do patrimônio público que tem sido imposta pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), os profissionais da saúde unificarão forças para interromper o abandono da saúde pública. 

    Uma das ações acontecerá nesta terça-feira (27), quando trabalhadoras(es) do Heliópolis estarão presentes para fortalecer a assembleia do Hospital Ipiranga, também na mira da gestão estadual, para ampliarem a frente de luta. 

    A estratégia é levar à população os verdadeiros responsáveis pelos problemas nos atendimentos que deveria ser combatidos a partir da realização de concurso público e não por meio da transferência da gestão às empresas privadas que tem o lucro como prioridade. Em um cenário no qual a maior prejudicada é a população que, ao invés de um serviço de portas abertas, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, como acontecem nos prontos-socorros dos hospitais privatizados, são transferidas a outras localidades. 

    Quando o local é gerenciado por empresas privadas, há contratos que limitam o número de atendimentos porque, para lucrar mais, as empresas contratam um menor número de profissionais, o que resulta em pacientes que têm o acesso negado já na porta, sendo transferidos para outros equipamentos como Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs).

    Terceirizar é trocar profissionais permanentes, fundamentais para estabelecer laços e conhecimento sobre a população atendida, fatores que facilitam o diagnóstico e tratamento, por outros rotativos, com trocas constantes de médicos(as) e enfermeiros(as). Além do despreparo, que invariavelmente demanda a atuação da gestão direta para treinamento, diante da falta de investimento das terceirizadas na formação do pessoal. 

    Sem a atenção do governo, o complexo hospitalar Heliópolis, que nos anos de 1990 tinha mais de 2 mil servidores públicos à disposição, reflete a precarização que se acentua sobre os governos da direita. Apenas essa unidade conta atualmente com 66 enfermeiros(as) e 318 técnicos(as) e auxiliares de enfermagem em um universo que demandaria ao menos 244 enfermeiros(as) e 607 técnicos(as) e auxiliares.










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