Uma Assembleia Geral convocada pelo SindSaúde-SP diante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no dia 27 de junho deliberou por uma greve de 48 horas a partir das 7 horas desta quarta-feira (16). O objetivo é cobrar do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) condições dignas de trabalho, negociação das pautas da campanha salarial e o fim das terceirizações. 

Os ofícios já foram protocolados junto a órgãos do governo e agora a categoria se mobiliza para fazer com que o movimento aponte a força da categoria na defesa de serviços públicos decentes para os profissionais e a população. 

Como participar 

Trabalhadoras e trabalhadores devem procurar o comando de greve responsável pela unidade de saúde. Onde não houver, os profissionais devem buscar o diretor da região. 

Para entrar em contato com a diretoria, acesse nosso site.

A luta pela saúde é também dos(as) usuários(as) e quem desejar se integrar à nossa greve, pode publicar palavras e frases de apoio com a hashtag #TarcisioInimigodoPovo. Também é possível tirar fotos e denunciar condições precárias dos hospitais e outras unidades de atendimento com a tag para mostrar como o governo de São Paulo tem (des)cuidado da saúde. 

Ainda é possível contribuir ao escrever para o parlamentar em quem votou para deputado estadual e solicitar que defenda a greve da saúde pública no parlamento e cobre o governo Tarcísio para que negocie nossa pauta. 

Os contatos você encontra aqui. 

Confira as principais reivindicações que iremos defender nesta paralisação:

1. Não à privatização da saúde
Sem concurso, Tarcísio sucateia e entrega a saúde pública nas mãos das empresas. Está tirando dinheiro dos impostos dos mais pobres para entregar para ricos! Os trabalhadores da saúde que atuam em hospitais com OSs estão abandonados pelo estado.

2. Aumento do Prêmio de Incentivo já
O governo paga menos do que o mercado e ainda quer que a gente fique calado? Queremos valorização e equiparação salarial! Já conseguimos esse direito com o reajuste no PI.

3. Aumento salarial já 
Não dá mais para sobreviver com um salário-base defasado. As perdas chegam a 50%. Em 2023, Tarcísio ganhou esse percentual de aumento. Agora é nossa vez.

4. Aumento do vergonhoso valor do auxílio-alimentação
Desde 2018, valor é de R$ 12 por dia desde 2018. Mal dá pra comprar uma coxinha. Queremos um valor digno para nossa alimentação!

5. Fim do calote no FGTS e  no INSS
Mais de 21 mil celetistas da saúde estadual podem ter levado calote no FGTS e no INSS do governo Tarcísio. O SindSaúde-SP já denunciou no Ministério Público do Trabalho. Já cobrou em mesa de negociação. E o governo não fez absolutamente nada! O governo empurrou a culpa para um “problema técnico” no eSocial, mas no mesmo momento, criou aplicativos para acesso à folha de pagamento e diz que está ampliando o os teleatendimentos. Contraditório, não? Enquanto isso:

- Trabalhadores(as) têm licença-saúde negada pelo INSS.
- Trabalhadores(as) não conseguem se aposentar.
- Muitos não conseguiram sacar o abono salarial (PASEP).

Aposentados também estão sendo lesados. Quem já se aposentou e recebe o FGTS direto na conta está sem pagamento. Isso é desumano, com quem ganha tão pouco! É um calote institucionalizado!