No Dia Mundial da Alimentação, trabalhadora(e)s da saúde querem mais do que vale- coxinha
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    No Dia Mundial da Alimentação, trabalhadora(e)s da saúde querem mais do que vale- coxinha
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    16/10/2023

    Lembrados quando os políticos estão em campanha eleitoral, mas pouco valorizados quando é hora de negociar, os(as) trabalhadores(as) da saúde cobram, neste Dia Mundial da Alimentação, uma resposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) à reivindicação de aumento do vale-refeição (VR) pago ao funcionalismo público ligado à administração direta.

    O valor de R$ 12 não é reajustado desde 2018 e no dia 26 de julho deste ano, o SindSaúde-SP realizou um ato no centro da cidade de São Paulo, quando desafiou Tarcísio a comer com o mesmo que oferece à categoria.

    Na ocasião, o sindicato cobrou o reajuste para R$ 43,27 com base no preço médio da refeição a partir de pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

    Contudo, nem a secretaria e nem o governo apresentaram qualquer resposta, mas a campanha salarial segue a cobrar a valorização da categoria, que passa por acesso a refeições decentes.

    O direito humano à alimentação está expresso no artigo 6º da Constituição Federal e está consagrado também no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), do qual o Brasil é signatário.

    Oferecer recursos para que trabalhadores(as) tenham condições de comer em acordo com os custos da região onde estão inseridos é parte da oferta de condições dignas de trabalho e uma luta do SindSaúde-SP.

    Neste Dia Mundial da Alimentação, o sindicato cobra respeito a quem faz a saúde funcionar em São Paulo e a toda(o)s companheira(o)s que trabalham muito para colocar a comida na mesa, de agricultores familiares, responsável por 70% dos alimentos na mesa do país, a quem convive com a árdua rotina das cozinhas.