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    Dieese: o trabalho na saúde 1998-2008
    Autor: DIEESE
    18/12/2009

    Crédito Imagem:

    O Dieese, parceiro do SindSaúde-SP, divulga o primeiro número de uma série do Boletim Trabalho na Saúde.

    Entre 1998 e 2008, o número de ocupados em serviços de saúde cresceu expressivamente (44,4%) no conjunto das regiões pesquisadas pelo Sistema PED. Com a incorporação de 244 mil pessoas, entre 1998 e 2008, o total de trabalhadores deste ramo do setor serviços chegou a 793 mil no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) investigadas pelo Sistema PED. Esta informação faz parte do Boletim Trabalho na Saúde nº 1, que analisa o setor com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, elaborada em parceria pelo DIEESE e Fundação Seade, com apoio do MTE e parceiros regionais.

    Os empregos gerados na saúde são majoritariamente assalariados, forma de inserção que absorve mais do que 80,0% dos trabalhadores do ramo. Esta predominância do emprego assalariado, em larga medida, é explicada pela associação entre o montante de recursos envolvidos e a complexidade das ações de atenção à saúde. O assalariamento é predominante tanto no sistema público de saúde como na esfera privada.

    Por região metropolitana, a do Recife se destaca ao apresentar o maior número de trabalhadores assalariados na área da saúde na rede pública (44,5%). Inversamente, Salvador (26,7%) e São Paulo (31,8%) são as regiões que registram menor proporção de ocupados na esfera pública. No segmento privado, o assalariamento sem carteira assinada apenas apresentou relevância nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, onde este contingente, em 2008, ficou respectivamente em 43 mil, 8 mil e 6 mil.

    Com relação aos rendimentos, a comparação entre os salários pagos por hora em 2008 frente aos de 1998 mostra acentuada redução nos valores em praticamente todas as regiões pesquisadas, com destaque para os decréscimos ocorridos na Região Metropolitana de São Paulo (-32,9%), de Recife (-25,0%) e de Salvador (-21,3%). Em oposição, a Região Metropolitana de Belo Horizonte foi a única a registrar variação positiva do rendimento real dos ocupados na saúde (1,2%).

    No que se refere à jornada de trabalho dos empregados da saúde, a pesquisa apurou crescimento, com mais de 20% dos trabalhadores do setor dedicando-se às funções profissionais por período superior às 44 horas semanais definidas como legais.

    Confira o Boletim Trabalho na Saúde nº1.
boletimTrabalhoSaude1209.pdf










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