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    Delegados sindicais abrem a Campanha Salarial 2010
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    09/02/2010

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    O SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo) reuniu ontem (04/02) o Conselho de Delegados Sindicais de Base que debateu e deliberou a pauta de reivindicações e as estratégias e o calendário de luta da Campanha Salarial de 2010.

    Na abertura do Conselho, a nova diretoria do sindicato para o período 2010-2012, eleita em novembro em chapa única Um Novo Tempo em Defesa do SUS, tomou posse que contou além dos delegados sindicais com a presença do secretário geral da CUT/SP, Sebastião Geraldo Cardozo, e dos deputados estaduais do PT, Adriano Diogo e Roberto Felício. Para compor toda a direção do Sindicato, até julho serão eleitos novos delegados sindicais de base.

    Para subsidiar o debate, o SindSaúde-SP contou com o apoio do Dieese que preparou uma avaliação do das finanças do estado, do valor previsto no orçamento para pessoal e das perdas sofridas pelos trabalhadores da saúde em relação ao custo de vida no estado e à inflação.

    Com isso, os delegados aprovaram 40% de reposição das perdas salariais e reajuste do vale refeição de R$ 4,00 para R$ 14,00, lembrando que último reajuste do vale foi em 01/06/2000.

    Como o vale-refeição abrange outras categorias do funcionalismo, o SindSaúde-SP com a CUT/SP e entidades cutistas, como a Apeoesp e Afuse, buscarão a unificação da luta no SINP (Sistema de Negociação Permanente), fórum de todas as entidades representantes do funcionalismo estadual.

    Em 2009, o SindSaúde-SP obteve uma vitória histórica em relação ao Prêmio de Incentivo que foi estendido aos municipalizados e aposentados. No entanto, o Governo do Estado tem usado esse bônus para privilegiar os cargos de confiança em detrimento daqueles que realmente fazem o trabalho na saúde. Hoje o PI varia R$ 198,00 a R$ 7.300,00. Por isso, entra na pauta a reivindicação de Prêmio de Incentivo igual para todos trabalhadores.

    Também estará na pauta jornada de 30 horas para todos. Essa reivindicação foi atendida em acordo do SindSaúde-SP com o Governo do Estado na década de 1990. Na mesma época foi regulamentada para a área técnica, faltando a regulamentação da área meio.

    A falta de condições de trabalho, de pessoal e de material tem aumentado as doenças profissionais ou decorrentes do trabalho. Casos extremos, como suicídio, têm aumentado. O SindSaúde-SP vem há anos lutando para que o Governo do Estado implemente ações que trate os casos existentes bem como implemente ações efetivas para promoção à saúde do trabalhador. Por isso o destaque que terá a questão na pauta de reivindicações.

    Nas muitas intervenções de delegados sindicais, foi reafirmado a necessidade de se lutar contra a terceirização da saúde e as organizações sociais de saúde (OSS) que têm precarizado não apenas o trabalho na saúde pública como o atendimento aos usuários.

    O Conselho deliberou um grande ato no dia 5 de março com concentração no vão livre do MASP (avenida Paulista) e passeata até a Secretaria de Gestão Pública (rua Bela Cintra). Além de defender a pauta de reivindicações de 2010, os trabalhadores protestarão contra o congelamento e a ameaça de corte do adicional de insalubridade e o descumprimento das negociações, já que o governo ainda não encaminhou o projeto de reestruturação dos cargos da área técnica para ALESP.









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