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    PARALISAÇÃO DE 48 HORAS
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    22/03/2010

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    Trabalhadores da saúde decidiram em assembleia na sexta-feira, 19/03, paralisação de 48 horas hoje e amanhã em protesto contra o descaso do governo Serra que mais uma vez não apresentou proposta salarial na data-base da categoria nem cumpriu acordo negociado em 2009 de reestruturação da carreira da saúde.

    A próxima assembleia geral será dia 31 de março (horário e local a definir).

    A data-base da categoria é 1º de março. A Comissão de Negociação do SindSaúde-SP, buscando dialogar com o Governo do Estado, já se reuniu com representantes da Secretaria de Gestão Pública, no dia 5 de março, e na Secretaria da Saúde (SES), no dia 15 de março. Nas duas reuniões, o descaso foi confirmado. Dificilmente o projeto de reestruturação será encaminhado para o legislativo nem há perspectiva de reajuste do “vale-coxinha” de R$ 4,00 que atinge outras categorias do funcionalismo estadual.

    Em 5 de março, após ouvir da Secretaria de Gestão Pública que não há nenhuma proposta salarial, os trabalhadores decretou estado de greve. Durante a semana passada realizaram mutirões de mobilização em diversas unidades para uma possível paralisação que foi reafirmada na assembleia de sexta-feira.


    Os trabalhadores reivindicam:

    - 40% de aumento salarial para reposição de perdas salariais

    - Envio do projeto de reestruturação da carreira da saúde conforme acordo negociado com o SindSaúde-SP em 2009

    - Aumento do vale-refeição dos atuais R$ 4,00 (desde 2000) para R$ 14,00

    - Jornada de 30 horas para todos os trabalhadores da saúde

    - Valor do Prêmio de Incentivo igual para todos

    - Implantação das COMSATs – Comissões de Saúde do Trabalhador – em todas as unidades de saúde e implementação das orientações deliberadas pelas Comsats já atuantes

    - Implementação das diretrizes do SUS no estado, com atendimento de toda a população em toas as suas necessidades, de um curativo a uma cirurgia de alta complexidade, sem restrições

    - Fim das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e retorno das unidades e serviços terceirizados para a administração direta no estado










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