Cerca de 1,5 mil pedem criminalização da discriminação durante Marcha Contra a Homofobia
Autor: SINDSAÚDE-SP
20/05/2010
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Uma caravana do Coletivo GLBT do SindSaúde-SP e representantes do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais de todo o país se reuniram ontem (19), em Brasília, para a 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia. A passeata contou com mais de 1,5 mil participantes.
O objetivo do movimento é reivindicar a garantia de Estado laico (sem interferência religiosa nas decisões públicas), aprovação imediata do Projeto de Lei da Câmara (PLC 122/2006) que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, e uma decisão favorável da Justiça sobre a união civil entre casais homoafetivos.
A marcha percorreu a Esplanada dos Ministérios liderada por travestis usando roupas pretas em sinal de luto às 238 mortes de travestis registradas no ano passado. Cruzes foram colocadas no gramado em frente ao Congresso Nacional para simbolizar as vítimas do preconceito.
Para o coordenador-geral da marcha, Carlos Magno, o maior entrave para o avanço dos direitos dos homossexuais é o controle exercido pela Igreja em temas que deveriam ser exclusivos do Estado. “Os fundamentalistas religiosos têm interferido no Estado e impedem os avanços de qualquer direito relacionado aos homossexuais, precisamos mudar isso.”
Com informações e foto da Agência Brasil
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