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    Curso de Promotoras Legais Populares chega ao 3º módulo
    Autor: CUT/SP
    14/06/2010

    Crédito Imagem:

    Iniciado no mês de abril, o Curso de Promotoras Legais Populares, promovido pela Central Única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Mulher Trabalhadora Nacional e Estadual, chega ao terceiro e último módulo.

    Realizado no Instituto Cajamar, mais de 40 mulheres participaram, na quinta-feira, (10), do curso e assistiram à exposição da especialista em Sociologia do Trabalho e do Gênero, Helena Hirata, e da Secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Denise Motta Dau.

    Em sua apresentação, Helena falou sobre reestruturação produtiva e o impacto para as mulheres, abordando temas como precarização do trabalho, terceirização e trabalho informal. Ela explica de que forma as mulheres são prejudicadas no mercado de trabalho. “A globalização e, recentemente, a crise financeira trouxeram impactos negativos para as mulheres, com excessivas terceirizações, em que 30% das mulheres se encontram em situação informal, ante 7% dos homens”. Para Hirata, este tipo de curso é muito importante para que as próprias mulheres se conscientizem da necessidade da valorização dos trabalhos produzidos, seja ele remunerado ou não.

    A Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, Sônia Auxiliadora, destacou que o terceiro módulo foi primordial para a prática da reflexão e conhecimento, criando um diferencial nas mulheres cutistas. “Esperamos a multiplicação desses cursos para que haja cada vez mais qualificação destas mulheres na atuação política sindical e nacional”.

    Para a Secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Denise Motta Dau, o sistema capitalista neoliberal é o grande responsável para que continue ocorrendo discriminação entre homens e mulheres. “No Brasil, o empresariado continua pagando para as mulheres até 65% menos que a média dos homens, embora muitas vezes possuam mais qualificação. A CUT através de sua plataforma para as eleições 2010, pretende diminuir essa discriminação com a aprovação das convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) 158, que coíbe a demissão imotivada e, a 156, responsabilidade compartilhada na criação dos filhos”.

    O encerramento do curso foi realizado sexta-feira, (11), às 11h, com participação da direção executiva da CUT Nacional e Estadual.









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