Demissão na Saúde é alvo de polêmica
Autor: SINDSAÚDE-SP
20/09/2010
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As demissões de duas trabalhadores depois de terem participado de uma assembleia no Brigadeiro, denunciadas pelo SindSaúde-SP como perseguição e cerceamento à liberdade sindical, repercutiram na imprensa.
A Secretaria da Saúde, ouvida pelo jornal Agora SP, apresentou sua versão, dizendo que “a SPDM dispensou as funcionárias porque elas teriam sido reprovadas no período de teste”.
Embora haja resistência das organizações sociais de saúde, o SindSaúde-SP tem representado esses trabalhadores terceirizados por decisão da categoria, um direito constitucional. Inclusive no último Congresso do Sindicato, realizado em 2009, os trabalhadores da saúde decidiram criar uma Secretaria de Relações do Trabalho no SUS exclusiva para encaminhar as questões e reivindicações desses trabalhadores.
A terceirização de unidades e serviços de saúde no estado de São Paulo implementada pelo governo do estado sofre diversos questionamento não somente por parte do Sindicato.
As OSS administram um serviço público, vinculado ao SUS e mantido com verba pública. A falta de transparência no uso da verba e na contratação de pessoal, com a flexibilização do trabalho, quarteirização e contratação por cooperativas, é alvo frequente de denúncias e tem mobilizado os movimentos sociais, trabalhadores e usuários da saúde.
Os conselhos e conferências de saúde têm se posicionado contra o modelo de gestão terceirizado. Tramita nos Ministérios Públicos Estadual e Federal e na Justiça denúncias contra as OSS.
Também esclarecemos que as duas demissões no Brigadeiro não têm relação com a cassação da liminar do SindSaúde-SP contra a demissão dos trabalhadores Lei 500, admitidos entre 02/07/2007 e 17/07/2010, que realizarão assembleia amanhã, 21/09, para dar continuidade à mobilização contra o risco de demissão.
Confira notícia.
AgoraSP 18092010.pdf
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