Sindicato unido e forte
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    Pela metade
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    31/12/1969

    Crédito Imagem:

    Após o Sindsaúde-SP ter denunciado ao Ministério Público, ontem, que o governo estadual quer inflar artificialmente o Orçamento da Saúde, ao nele embutir gastos como aquisição de terrenos, compra de material administrativo para presídios ou distribuição de cestas básicas, o governador Geraldo Alckmin se apressou em destinar mais R$ 250 milhões para a pasta em 2004.

    A decisão ainda não resolve o problema: a análise da proposta orçamentária para o ano que vem demonstra que, para atingir o limite mínimo constitucional de 12% da receita líquida aplicados em Saúde, o governo precisa ampliar em R$ 551 milhões os gastos no setor. Além disso, o governo continua incluindo no Orçamento da pasta gastos considerados “condicionantes”, e não típicos da Saúde. E, segundo o próprio governo, a maioria destes R$ 250 milhões vão para as Organizações Sociais.

    O surgimento desse dinheiro, remanejado de outras secretarias de estado, demonstra claramente que, se o governo tiver vontade política, pode com certeza nos conceder reajuste de salário.

    Enquanto criticava o governo federal por “maquiar” o orçamento da Saúde, a administração do Estado, sutilmente, já havia prepararado mais um golpe contra sua combalida rede de saúde, onde faltam remédios, equipamentos, roupas de cama e onde a espera por exames duram meses.










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