Reajuste é o novo desafio?
Autor: SINDSAÚDE-SP
31/12/1969
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Em novembro, surgiu um novo desafio para os municipalizados da capital: qual deve ser o reajuste para a Gratificação de Municipalização? Os holerites de setembro trouxeram aumento de 0,01% sobre a gratificação. Pequeno assim, só foi notado pelos mais atentos.
A lei que a regulamentou, no mês de maio, previa que os reajustes concedidos aos trabalhadores municipais seriam automaticamente repassados para a gratificação. Por causa disso, muitos municipalizados estranharam o valor, uma vez que os municipais receberam reajustes que variam de 5% a 85%.
O assunto foi levado à mesa de negociação permanente, a mesma que garantiu que essa gratificação substituísse o Prêmio de Incentivo, suspenso pelo Estado ao municipalizar trabalhadores.
Os representantes da prefeitura explicaram que o único aumento linear pago a todos os municipais foi mesmo de 0,01%, e que os índices que o superaram foram diferenciados por categoria.
Por que, então, não conceder o mesmo reajuste dos trabalhadores municipais da Saúde? Surge aí um nó: o aumento repassado pela prefeitura ao pessoal da Saúde só contemplou quem trabalha na área-fim, deixando de fora os administrativos. A mesma regra valeria para os municipalizados, caso se optasse por essa solução.
Outra alternativa seria promover a equiparação salarial entre municipalizados e municipais. Neste caso haveria outro inconveniente: a equiparação seria menos interessante para algumas funções cuja Gratificação de Municipalização dá maior musculatura aos salários.
A prefeitura se dispõe a negociar sobre estas ou outras bases a serem apresentadas. O Sindsaúde-SP topa, mas entende que, desde já, os municipalizados devem se mobilizar nos locais de trabalho para ganharmos mais força. Sem se esquecer que nosso objetivo maior deve ser um plano de carreira no estado, para garantir, inclusive, aposentadorias dignas.
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