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    Banco popular chega a SP
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    31/12/1969

    Crédito Imagem:

    Duas costureiras, um pedreiro, um ajudante de serviços, uma vendedora de roupas e uma babá. Todos com ganho mensal abaixo de R$ 720, moradores da periferia, a maioria trabalhando por conta, sem carteira de trabalho assinada. Foram essas as seis pessoas que, até as 17h de ontem, abriram contas simplificadas no primeiro ponto de atendimento do Banco Popular do Brasil (BPB) em São Paulo, no pequeno supermercado Paraná, no bairro Mikail, em Guarulhos. O BPB é uma iniciativa do governo federal.

    Em comum entre esses personagens, além de serem vizinhos e estarem em uma região com poucas agências bancárias, a vontade e a dificuldade de abrir uma conta corrente.

    “Nunca tive conta em banco. Quando ainda tinha carteira assinada, três anos atrás, tentei em dois ou três bancos. Exigiam holerite de no mínimo R$ 500, eu só ganhava R$ 250. Pediam depósito inicial de R$ 2 mil, eu não tinha esse dinheiro. Agora vou ter a conta, cartão, pagar minhas contas perto de casa. Isso é muito bom”, diz a costureira Márcia de Souza, 30 anos, mineira, que hoje trabalha por conta própria e tira, em média, R$ 400 por mês.

    Ela não descarta a idéia de, mais adiante, tomar um empréstimo pessoal do BPB, limitado a R$ 300. “A taxa é de 2%. Outros bancos cobram bem mais”, diz. Márcia vai receber cartão magnético em 10 ou 15 dias. Depois de um mês, fica apta a tomar crédito, se não tiver restrições cadastrais.

    Com 18 anos, Ilsara do Carmo da Silva trabalha há três anos como babá. Tem carteira de trabalho, mas nunca foi registrada. Ontem decidiu abrir sua primeira conta corrente. “Quero ter onde colocar meu dinheiro. O melhor é que vai ser num banco perto de casa”, destaca. Para a vendedora de roupas Josiane de Souza, 25 anos, que já teve uma conta-poupança, mas acabou fechando no ano passado, o banco é importante para movimentar o dinheiro com maior facilidade.


    Teste
    O BPB, subsidiária do Banco do Brasil voltada para a baixa renda, ainda está testando seus sistemas. Ontem abriram o posto de Guarulhos e outro em Diadema. Hoje abrem mais dois, numa farmácia de Diadema e mercearia em São Bernardo. Até abril serão perto de mil. O cliente não precisa comprovar renda. Deve ganhar até três mínimos e não pode ter outra conta bancária.

    Fonte: sandra Motta - Diário de S. Paulo









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