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    Petroquímicos da Bahia fazem greve de fome por PLR
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    31/12/1969

    Crédito Imagem:

    4/3/2004
    Nesta quinta-feira (04/03), trabalhadores de fábricas multinacionais do pólo petroquímico de Camaçari e da Região Metropolitana de Salvador (RMS), na Bahia, como Griffin, Dow (Estireno e Isopol), Deten, Acrinor, QGN, Air Product, Emca, IPC e Monsanto vão rejeitar a alimentação da empresa e fazer greve de fome.

    O protesto dos trabalhadores é para mostrar à sociedade que, apesar dos lucros das empresas, as multinacionais ligadas ao ramo químico estão oferecendo valores de pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) bastante reduzidos este ano.

    Outra questão que incomoda os trabalhadores é a falta de discussão com a comissão de PLR e direção do Sindicato do Ramo Químico/Petroleiro (BA), das normas da PLR, desrespeitando a legislação brasileira que regulamentou esta questão.

    Na Griffin, empresa ligada ao grupo DuPont, por exemplo, a proposta é pagar apenas 0.3% do salário dos trabalhadores, enquanto a multinacional obteve um lucro de mais de US$ 5 milhões. Na Emca, apesar do Sindicato tentar negociar a PLR com a gerência até agora não houve resposta. Na Monsanto continua a cobrança do pagamento da PLR, mas a empresa afirma que os trabalhadores não têm condições de negociar e tenta impor um modelo pronto goela abaixo.

    Verificamos que esta visão está presente em todas as empresas americanas. Na Dow ( Estireno e Isopol) os valores pagos de PLR são muito inferiores aos valores pagos por empresas nacionais que nem figuram no rol das gigantes petroquímicas mundiais. E é por isso, que junto com todos os trabalhadores das multinacionais, os trabalhadores da Dow vão participar da greve de fome.

    Funcionários químicos e petroquímicos baianos destas multinacionais ameaçam ampliar as mobilizações, para exigir o aumento dos valores propostos pelos patrões.

    Maiores informações com o diretor do setor de Comunicação, Carlos Itaparica, pelo telefone: 71 9969-9728.

    Fonte: Agência CUT









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