Sindicato unido e forte
desde 1989


    Campanha Salarial 2004
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    26/04/2004

    Crédito Imagem:

    A falta de política em recursos humanos na área da saúde tem sido nos últimos anos um sério problema no estado de São Paulo. Sem possibilidades de evolução profissional, muitos trabalhadores continuam abandonando a saúde pública. A reposição, no entanto, não se dá na mesma proporção. Normalmente, são feitas por contratos de emergência ou estagiários, o que nos preocupa e aumenta ainda mais a precarização do serviço.
    Assim, o Plano de Carreira continua sendo nossa prioridade e o maior desafio de nossa campanha. Defendemos uma carreira multiprofissional e única na área da saúde.
    Para termos serviço de saúde com qualidade, precisamos de trabalhadores estimulados, bem remunerados, com condições de trabalho e com um sistema permanente de progressão funcional dentro do mesmo cargo, promoção para novos cargos e qualificação profissional.
    As condições acima são fundamentais não só por expressar o reconhecimento da importância do nosso trabalho, o que é fundamental para a nossa identidade profissional, para o nosso prazer e saúde no trabalho, como também por abrir a perspectiva de vislumbrar novos projetos de vida e de trabalho.
    Portanto defendemos a carreira única porque nosso trabalho depende de toda a equipe atuando de forma integrada.
    Consideramos também que as funções exercidas pelos “administrativos” na saúde são muito diferentes das diversas secretarias, pois trabalhar com saúde é lidar com vida e sentimentos humanos, sejam os profissionais diretamente envolvidos com o processo de assistência, seja aqueles que executam outras tarefas para que o trabalho se desenvolva, desde que o paciente entra em contato com o serviço até o momento em que ele sai.
    Fruto da pressão da greve de 2001, foi instituída a Comissão do Plano de Carreira para elaborar uma proposta de plano, com a participação de dois membros do Sindsaúde-SP, dois da Secretaria de Saúde e dois da Secretaria de Governo. A instituição desta comissão foi oficializada no Diário Oficial de 7 de julho de 2001 - resolução SGGE-1 de 7 de julho de 2001.
    Apesar de ainda não ter chegado num projeto de carreira, a Comissão elaborou uma proposta de alteração do Plano de Cargos da Saúde, que consideramos ser um passo inicial para a carreira que defendemos.

    Dinheiro tem!

    A previsão de receita do governo estadual para este ano é de R$ 49,5 bilhões, um aumento de 14% em relação ao orçamento de 2001.
    No balanço de 2001, foram arrecadados R$ 4 bilhões a mais do que o previsto. O orçamento de pessoal da saúde cresceu 25% em relação ao ano passado.
    Veja abaixo nossa pauta de reivindicações da campanha salarial de 2002:

    - Plano de Carreira com a alteração da Lei 674/92
    Haveria um aumento de, no mínimo, 36% através da GEA e a incorporação de gratificações ao salário-base.
    - Reposição dos dias de greve descontados em 2001
    Queremos o mesmo tratamento dado à greve dos servidores do Judiciário e servidores federais no estado de São Paulo;
    - Indenização de Campo aos servidores da Sucen
    Encaminhamento ao Legislativo do Projeto de Lei criando a indenização;
    - Melhoria das Condições de Trabalho
    Reivindicamos reforma das unidades, material de trabalho, reposição de pessoal através de concurso público e garantia de alimentação aos trabalhadores nas unidades hospitalares;
    - Aumento do vale refeição e aumento do teto para recebimento
    Queremos o mesmo valor de outros servidores públicos. Na Assembléia Legislativa, todos recebem, sem teto, no valor de R$ 7,20. No Judiciário todos recebem, sem teto, no valor de R$ 5,00 no holerite.

    Veja também na versão em PDF









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