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    Veja como funciona a greve e o histórico das tentativas de negociação
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    10/05/2004

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    Como funciona a greve na Saúde estadual


    Os trabalhadores estaduais da Saúde vão permanecer em seus locais de trabalho durante a greve, com o objetivo de atender todos os casos de urgência e emergência. Esse é um princípio do Sindsaúde-SP.

    Diferente de greves em setores como a indústria, por exemplo, os trabalhadores da Saúde não podem simplesmente cruzar os braços. Para atender os casos urgentes, é necessária a presença de todas as equipes. Se algum trabalhador faltar ao trabalho durante a greve, será por motivos pessoais.

    Nas entradas dos hospitais e setores estratégicos, os Comandos de Greve de cada unidade estarão fazendo a triagem dos pacientes. Usuários que não estiverem em situação de emergência serão orientados a voltar em outra ocasião.

    Cronologia da Campanha Salarial 2004

    5 de março de 2004 - Aprovação da pauta de reivindicações pelo Conselho Estadual de Delegados Sindicais de Base.

    11 de março - A pauta é entregue oficialmente ao governador do Estado, Geraldo Alckmin, ao secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, ao presidente da Assembléia Legislativa, aos líderes de todos os partidos, à Comissão de Saúde da Alesp e ao Conselho Estadual de Saúde.

    31 de março - Primeira Assembléia Geral da Campanha Salarial 2004, na quadra do Sindicato dos Bancários, capital. A pauta de reivindicações é aprovada mais uma vez pelos trabalhadores presentes. A opção por greve é aprovada por unanimidade. O Palácio dos Bandeirantes é informado do resultado e a imprensa o noticia.

    16 de abril - Reunião do Comando de Greve Estadual, na sede do Sindicato, para orientar a linha de ação e traçar estratégias para organizar a greve nos locais de trabalho.

    19 de abril - Durante cerimônia de comemoração dos 60 anos do Hospital das Clínicas-SP, no Centro de Convenções Rebouças, representantes do Sindicato erguem, silenciosamente, faixas de protesto contra os baixos salários. O governador, que presidia a cerimônia, passa pelo constrangimento também em silêncio. Para evitar a saia-justa, a assessoria do governador pede que as faixas sejam retiradas e, em troca, garante que o governador receberá uma comissão do Sindicato ao final. Então, frente a frente, Alckmin recebe documento que pede abertura de negociação.

    20 de abril - Na Assembléia Legislativa, a direção do Sindicato fala aos deputados da Comissão de Saúde e pede que eles sejam intermediários junto ao governador, na defesa da abertura de negociações.

    26 de abril - Comissão de negociação formada pelo Sindsaúde-SP, Sindicato dos Médicos e pelas associações dos HCs de Ribeirão Preto e São Paulo reúne-se com a assessoria especial do governador para assuntos de recursos humanos e com a coordenadoria de RH da Secretaria da Saúde, em audiência marcada pelo Palácio dos Bandeirantes. O governo repete que está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas que considera justas as reivindicações e que dará prioridade à nossa categoria assim que superar essa limitação sem, no entanto, apresentar dados concretos.

    27 de abril - Assembléia Geral, na quadra dos Bancários, aprova decretação de greve por tempo indeterminado a partir de 10 de maio.












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