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    Alckmin abre o bico: depois da polícia, ameaça com sindicância
    Autor: SINDISAÚDE-SP
    26/05/2004

    Crédito Imagem:

    Veja a nota oficial do Sindicato, enviada à imprensa, sobre a mais nova demonstração de autoritarismo dos tucanos. Logo abaixo (desculpe, não tivemos alternativa), você poderá ler também a nota da Secretaria, enviada hoje aos jornais.

    Nota oficial sobre a greve

    Quarta-feira, 26 de maio, 19h40

    O governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Saúde, demonstra claramente seu despreparo para lidar com um movimento de greve responsável e legítimo, iniciado pelos trabalhadores da Saúde no último dia 10. Demonstra, também, desconhecer o cotidiano dos serviços públicos de Saúde a que lhe cabe a tarefa de administrar.

    Os trabalhadores em greve permanecem, sim, em seus locais de trabalho para atender urgências, emergências e pacientes internados. Por isso assinam o ponto ao chegar.

    Insinuar que há falsidade ideológica nisso é apenas mais um triste capítulo do manual de intimidação e autoritarismo, que nos brindou, nos últimos dias, com ameaças de prisão e corte de pagamento de gratificação e dias de trabalho.

    Tudo isso é mais que truculento. É também atrasado, pois nega a evolução política e das relações de trabalho que vem sendo construída ao longo das últimas décadas.

    Se estivéssemos vivendo um período em que outras greves recebessem tratamento igual, sem apresentação de contrapropostas, talvez a face autoritária do governo estadual não ficaria em tamanha evidência.

    Deixamos uma pergunta no ar: como um governo diz desconhecer os números de seu Orçamento às vésperas de uma audiência pública sobre o tema, a ser realizada amanhã na Assembléia Legislativa? Algo estranho se esconde por detrás do verniz moderno e educado do governo estadual.



    Agora, veja a pérola do Barradas e seus "assessores":

    Sobre a paralisação parcial dos servidores da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde informa nesta quarta-feira, 27 de maio, 20 unidades paralisaram parcialmente suas atividades (esse número já chegou a 27). Nos hospitais com movimento grevista, 1.065 funcionários não trabalharam. A pasta tem cerca de 92 mil servidores. Há 10 dias a adesão à greve chegou a cerca de 3.000 pessoas.

    A Secretaria informa ainda que está comunicando os diretores de unidades de saúde para que abram processo de investigação para averiguar se funcionários estão fraudando a assinatura de ponto nas unidades de todo o Estado. A pasta foi informada de que esta atitude pode estar sendo tomada pelos grevistas depois que representantes do SindSaúde-SP declararam na imprensa que há casos de servidores que assinam o ponto e se negam a trabalhar.

    Caso seja comprovado este tipo de ato será caracterizada infração a Lei do Funcionalismo Público, com punição de perda de remuneração do dia em que houve a fraude e abertura do processo administrativo. A Secretaria reitera que os funcionários em greve deixarão de receber o Prêmio Incentivo (que corresponde a até 40% do salário) no mês de julho. Também está mantida a decisão de descontar os dias não trabalhados. A medida tem respaldo legal, já que em 19 de maio deste ano o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que "o empregador não é obrigado a pagamento se o empregado faltar ao serviço em razão de greve, já que neste período há suspensão de contrato".

    Na Grande São Paulo as unidades com funcionários em greve são Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes), Guaianazes, Mandaqui, CRT/Aids, Regional de Osasco, Pérola Byington e Servidor Público Estadual.

    No interior do Estado as unidades com atendimento reduzido são: Hospital Clemente Ferreira de Lins, HC de Ribeirão Preto, Hospital de Mirandópolis, Hospital Odilo Antunes de Siqueira (Presidente Prudente), Ambulatório de Saúde Mental de Araçatuba, Ambulatório de Saúde Mental de Presidente Prudente, Laboratório Local de Lins, Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) de Lins, NGA de Araçatuba, NGA de Presidente Prudente e Centros de Assistência Médica e Ambulatorial (vinculados ao Iamspe) de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas.


    Secretaria de Estado da Saúde

    Assessoria de Imprensa











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