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    Governo apresenta proposta insuficiente para o término da greve
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    15/06/2004

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    Em reunião com a comissão de negociação do Sindsaúde-SP, realizada no final da manhã de hoje no Palácio dos Bandeirantes, o governo estadual apresentou uma proposta de reajuste que varia de R$ 34,12 (auxiliar de serviços) a R$ 134,41 (médico e cirurgião dentista). Em índices percentuais, essa proposta varia de 8,26% a 12,47% sobre o total de vencimentos.

    Esse seria o resultado da sugestão do governo estadual, que através dela pretende reajustar em 20% apenas uma das gratificações recebidas pelos trabalhadores estaduais da Saúde, a chamada Gratificação Especial de Atividade (GEA). Um auxiliar de serviços, que compõe a base da pirâmide salarial, recebe uma GEA de R$ 170,60. Um médico, que ocupa o topo dessa pirâmide, recebe uma GEA de R$ 672,05.

    Ainda segundo a proposta, esse reajuste passaria a incidir sobre os salários de outubro, sendo pago, portanto, somente a partir de novembro. O governo estadual já tem dinheiro em caixa, e qualquer reajuste poderia ser pago a partir de agora. Para os médicos, o governo propõe ainda um reajuste de R$ 50 sobre o valor dos plantões.

    Na avaliação da diretoria do Sindsaúde-SP, a proposta é tímida. A distância entre ela e a principal reivindicação da categoria – um reajuste de 30% sobre o total dos vencimentos, e não apenas sobre uma gratificação – é grande demais.

    "Essa proposta não ajuda na solução da greve, pois aprofunda a desconfiança dos trabalhadores em relação ao governo estadual", afirma a presidente do Sindicato, Célia Regina Costa. Amanhã, a partir das 10h, na quadra do Sindicato dos Bancários (rua Tabatinguera, 192), a categoria realiza nova assembléia geral para decidir se a greve, que teve início em 10 de maio, será retomada. Há grandes possibilidades de isso ocorrer, na avaliação da diretoria do Sindicato.











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