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    Governo abre negociação. Greve é suspensa
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    25/06/2004

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    A greve dos servidores estaduais da Saúde foi suspensa por decisão de Assembléia Geral realizada na manhã desta sexta-feira. A greve durou 45 dias.

    Atendendo a reivindicações dos grevistas, o governo estadual abriu negociações. A comissão de negociação dos trabalhadores já foi convocada para uma reunião na próxima segunda, às 14h, no Palácio dos Bandeirantes, quando, afirma o governo, será apresentada uma nova proposta de reajuste.

    Essas informações confirmam o que disse o governador Geraldo Alckmin na noite de quarta-feira, dia 23 de junho, durante reunião com o presidente nacional da CUT, Luiz Marinho, a presidente do Sindsaúde-SP, Célia Regina Costa, e a primeira-secretária nacional da CUT e diretora do Sindsaúde-SP, Denise Motta Dau. No encontro, Alckmin afirmou que vai aperfeiçoar a proposta inicial do governo, mas condicionou a apresentação do novo índice à suspensão da greve.

    A primeira proposta do governo, apresentada no dia 15 de junho, era de um reajuste sobre uma das gratificações recebidas pelos trabalhadores da Saúde, que começaria a ser pago somente a partir de novembro. Segundo essa proposta, os trabalhadores que têm os menores salários receberiam um reajuste de R$ 34. Os que recebem mais teriam um reajuste de R$ 134. A categoria rejeitou a proposta, por considerar que os valores eram baixos e a data para o início do pagamento, muito distante. Decidiram, então, retomar a greve no dia 16 de junho, após uma suspensão que durou quatro dias.

    Até o dia 15 de junho, o governo estadual afirmava todo o tempo, através da imprensa, que não negociaria com os grevistas. Fez diversas ameaças, incluindo o corte dos dias em greve. Pela mudança de postura que adotou nos últimos 10 dias, o que inclui a abertura de negociações e a apresentação de uma proposta - algo que não fez a nenhuma outra categoria -, os trabalhadores consideraram que era o momento de encerrar a greve.

    Os trabalhadores permanecem mobilizados. A luta não se limita a melhores salários. O objetivo maior é a melhoria das condições de trabalho e de atendimento à população, o que ainda está longe de acontecer.










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