Contra a violência às mulheres e a intolerância política
Autor: CUT-SP
31/05/2017
Crédito Imagem: CUT-SP
Não é de hoje que a violência atinge as mulheres de diferentes maneiras
A CUT Brasil e a CUT São Paulo repudia a violência e o desrespeito de um médico que agrediu física e verbalmente a diretora do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema (Sindema), Rosa Souza, nessa segunda-feira (29/05), enquanto ela fazia seu trabalho sindical entregando materiais formativos e dialogando com trabalhadores e trabalhadoras da base, no Hospital Quarteirão da Saúde, na cidade de Diadema.
Não bastasse ele não concordar com as posições políticas de Rosa, rasgando o jornal e a ofendendo com palavras, colocou o dedo em seu rosto, empurrou-a e apertou seu braço, deixando-o roxo.
Não é de hoje que a violência atinge as mulheres de diferentes maneiras. E nossa luta é justamente para superarmos esta contradição intrínseca nas relações patriarcais e machistas que vemos todos os dias e que tendem a se acentuar em tempos de golpe quando o clima fascista impera.
A CUT alerta que autonomia e a responsabilidade sindical devem ser respeitadas e o hospital deve responder por isso, garantindo que o dirigente sindical exerça seu trabalho de base. E exige que o hospital tome providências diante desta violência, bem como atitudes cabíveis com relação à postura deste profissional que lida com vidas humanas.
São Paulo, 30 de maio de 2017
CUT Brasil e CUT São Paulo