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    Ato na Paulista clama por democracia e combate aos projetos de Temer
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    21/07/2017

    Crédito Imagem: CUT

    No fim da tarde desta quinta-feira milhares de pessoas foram até à frente do MASP (Museu de artes de São Paulo) na avenida Paulista, para se manifestar contra a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Moro, contra as reformas e a agenda do governo Temer e em defesa da democracia. Diretores (as) do SindSaúde-SP e dezenas de trabalhadores (as) da saúde pública do estado de São Paulo também participaram da manifestação.

    A diversidade de movimentos e pessoas no ato, mostra o campo de apoio as políticas de desenvolvimento social implantadas pelo ex-presidente Lula. Eram jovens e idosos, integrantes da população LGBT, negros, ativistas de movimentos de moradia, de sindicatos, entre outros. Dentre as palavras de ordem mais gritadas durante a manifestação estava o grito “Eleição sem Lula é fraude”.

    Dirigentes sindicais e militantes dos movimentos sociais defendem que uma eleição sem o presidente Lula é parte do projeto golpista dos liberais para o Brasil. Lula é o primeiro colocado em pesquisas de intenção de voto e sua eventual vitória na próxima eleição colocaria em riscos as medidas antipopulares de Temer, como a reforma trabalhista e previdenciária.

    Usuários e trabalhadores (as) do serviço público estavam presentes em peso no ato. A análise é que com a Emenda Constitucional 55 tanto a saúde, quanto a educação pública estão risco. Milhares de estudantes e dirigentes da UNE (União Nacional dos Estudantes) se manifestaram contra o projeto de país imposto por Temer e pelo legislativo golpista brasileiro.

    A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, disse que "estamos aqui por que não abdicamos dos nossos direitos nem da democracia. E condenar Lula é atacar a democracia. O piso dos professores foi uma conquista nacional do presidente Lula. Foi o ponto de partida, e o Alckmin paga, até hoje, 10% a menos do que o piso. A vitória do Lula é a vitória de todos os direitos da classe trabalhadora. Não vamos nos curvar diante deste 'juizeco'".

    O presidente da CUT, Vagner Freitas, destacou que o ato era contra todas as expressões do golpe. "A resposta que temos a dar é o fora Temer, o fora Maia, diretas já e Lula presidente. O Lula é a cara desse povo trabalhador, das mulheres, dos estudantes, que não querem que o país seja só para alguns", afirmou. Freitas disse ainda que os sindicatos e movimentos sociais vão articular uma nova ida a Curitiba, durante o depoimento de Lula marcado para setembro.

    O objetivo da condenação de Lula foi a pauta do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. "Moro age como um promotor acusador. Quando isso acontece não podemos falar em democracia. Não podemos aceitar essa postura do judiciário, porque o que eles querem é resolver a eleição de 2018 no tapetão. Eleição se ganha é no voto", afirmou.

    O cantor e compositor Chico César disse, entre duas canções, que "não se pode ignorar a importância de Lula para a cultura. A cultura tem que estar presente em um ato como esse porque Lula fez do Ministério da Cultura um ministério de verdade. Esse país é outro depois do Lula".









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