Notícia
Do jeito que as coisas acontecem e com a velocidade que acontecem, depois da fatídica saída “Golpe” da presidenta eleita Dilma Roussef, muitos tem ficado sem folego diante de tantos golpes certeiros na democracia em tão poucos dias.
O que não se entende, é que tudo que vem acontecendo está ligado diretamente ao golpe, e com isso quero dizer que todos os planos e propostas já estavam planejados, de modo que pouco efeito fará a luta nas redes ou nas ruas para parar os planos deles, isso porque quem entende minimamente de táticas de guerrilha, percebe os chamados “boi de piranha” no meio do caminho.
As iscas colocadas pelo caminho servem não mais do que artificio para tirar o foco de decisões maiores que estão acontecendo ao mesmo tempo, diga-se de passagem nunca a direita trabalhou tanto, mesmo que seja para o mal, mas temos que ser espertos nesse momento.
O que nos cabe agora é definir o que é mais importante, mesmo que nos seja doloroso, por vezes perder o “Boi”, não quero dizer com isso que não nos importamos com outro fato importante ocorrido, mas que se não nos focarmos no importante, a perda será sempre maior.
Porém para isso, é necessário que se façam algumas coisas:
Bom são alguns dos pontos pensados para diminuir a velocidade de reação e melhor aproveitar o potencial humano dos partidos e organizações de esquerda. É óbvio que não é necessário desmembrar as estruturas partidárias e sindicais para se fazer isso, mas sim absorver novas idéias e repensar as já utilizadas.
Não podemos ficar marcando eventos, partidários e sindicais por redes sociais, e discutindo a estruturas do partido no Facebook e demais redes sociais. Isso porque quando expomos nossos próprios pontos fracos, fica muito mais fácil para o inimigo saber onde bater.
Passar um pente fino em nossa estrutura é importante, ou alguém nega que temos infiltrados?
Repensar como estamos utilizando as tecnologias a nível de segurança, pois muitos celulares e computadores de militantes, sindicalistas e simpatizantes estão infectados enviando nossas senhas, conversas, fotos etc para o inimigo.
Com tudo exposto acima, não quero dizer que estamos todos errados, nem que não estamos fazendo o certo, mas que estamos fazendo da maneira errada, precisamos de informação real, catalogada sobre nós e sobre o inimigo, porque estamos em guerra, mesmo que muitos dirigentes abafem dizendo o contrário.