Sindicato unido e forte
desde 1989


    E Agora?
    Autor: Francisco Santos
    13/09/2017

    Crédito Imagem: Google

    Do jeito que as coisas acontecem e com a velocidade que acontecem, depois da fatídica saída “Golpe” da presidenta eleita Dilma Roussef, muitos tem ficado sem folego diante de tantos golpes certeiros na democracia em tão poucos dias.


    O que não se entende, é que tudo que vem acontecendo está ligado diretamente ao golpe, e com isso quero dizer que todos os planos e propostas já estavam planejados, de modo que pouco efeito fará a luta nas redes ou nas ruas para parar os planos deles, isso porque quem entende minimamente de táticas de guerrilha, percebe os chamados “boi de piranha” no meio do caminho.

    As iscas colocadas pelo caminho servem não mais do que artificio para tirar o foco de decisões maiores que estão acontecendo ao mesmo tempo, diga-se de passagem nunca a direita trabalhou tanto, mesmo que seja para o mal, mas temos que ser espertos nesse momento.


    O que nos cabe agora é definir o que é mais importante, mesmo que nos seja doloroso, por vezes perder o “Boi”, não quero dizer com isso que não nos importamos com outro fato importante ocorrido, mas que se não nos focarmos no importante, a perda será sempre maior.


    Porém para isso, é necessário que se façam algumas coisas:


    1 - Mudar a forma de nos comunicar.
    2 - Definir grupos de pessoas para apenas observar e reportar.
    3 - Criar novos meios de comunicação com a massa.
    4 - Treinar os membros da esquerda, dos sindicatos, dos partidos e dos gabinetes como atuar em conjunto na rede.
    5 - Criar uma agenda multi partidária que permita aos membros saber o que esta acontecendo e onde está acontecendo.
    6 - Criar conselhos partidários para tratar do que é mais importante a curto, médio e longo prazo.
    7 - Criar um banco de dados da esquerda com o que faz cada um dos filiados e simpatizantes, para que possamos usar os conhecimentos das áreas em que trabalham, e diminuir a necessidade de empresas externas no mantenimento dos partidos e organismos.
    8 - Cuidar melhor de nossas informações, criar e manter nossas próprias tecnologias, Servidores, sites, bancos de dados, aplicativos etc. Quanto menos dependermos de tecnologias que estejam no controle americano e de direita no Brasil melhor e obvio.
    9 - Criar nossa própria rede social e com isso não quero dizer para abandonar as demais, mas sim criar um local seguro e oculto das forças da direita, sobre o que estamos fazendo e aonde estamos indo etc.
    10 - Criar capacitações sobre todas as áreas internas da estrutura partidária e sindical, para que ao precisarmos de um contador ou advogado, não tenhamos que usar apenas de indicação, muitas vezes duvidosas.
    11 - Criar um banco de notícias e de imagens, que possam servir de base para a construção de reportagens e campanhas futuras, para facilitar o trabalho e diminuir cada vez mais o trabalho de agencias, afinal sem apoio empresarial de campanhas, precisamos sim nos reciclar.
    12 - Voltar as bases, munidos de novas alternativas, repensar as táticas de aproximação uma vez que a política e os partidos estão com altos níveis de rejeição.


    Bom são alguns dos pontos pensados para diminuir a velocidade de reação e melhor aproveitar o potencial humano dos partidos e organizações de esquerda. É óbvio que não é necessário desmembrar as estruturas partidárias e sindicais para se fazer isso, mas sim absorver novas idéias e repensar as já utilizadas.


    Não podemos ficar marcando eventos, partidários e sindicais por redes sociais, e discutindo a estruturas do partido no Facebook e demais redes sociais. Isso porque quando expomos nossos próprios pontos fracos, fica muito mais fácil para o inimigo saber onde bater.


    Passar um pente fino em nossa estrutura é importante, ou alguém nega que temos infiltrados?


    Repensar como estamos utilizando as tecnologias a nível de segurança, pois muitos celulares e computadores de militantes, sindicalistas e simpatizantes estão infectados enviando nossas senhas, conversas, fotos etc para o inimigo.


    Com tudo exposto acima, não quero dizer que estamos todos errados, nem que não estamos fazendo o certo, mas que estamos fazendo da maneira errada, precisamos de informação real, catalogada sobre nós e sobre o inimigo, porque estamos em guerra, mesmo que muitos dirigentes abafem dizendo o contrário.










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