Seminário do Funcionalismo constitui macrossetor

Após um primeiro dia de muito debate e análises, o segundo e último dia (30 de setembro) do Seminário do Funcionalismo Público de São Paulo debateu a importância da unidade dos sindicatos para a criação do macrossetor.

A primeira mesa de debate foi com o companheiro Paulo Cayres, presidente da CNM que falou sobre as experiências dos macrossetores na CUT. Cayres ressaltou a importância da unidade para condução da luta diante dos ataques aos direitos dos trabalhadores (as). Ele também falou sobre a reforma trabalhista, “nós precisamos deter a aplicação dessa reforma, na luta. Onde tem luta não tem reforma. Onde não tem luta ficará submisso a falta de coragem”, declarou.

Em seguida, a companheira Juvandia Moreira Leite, vice-presidenta da Contraf e diretora executiva da CUT contou sobre as experiências da negociação nacional do ramo financeiro. Ela também falou sobre a campanha em defesa dos Bancos Públicos. “70% do financiamento da agricultar familiar esta no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste, os bancos privados querem financiar o agronegócio e não o pequeno agricultor. Com o credito para moradia é parecido, 60% está na Caixa Econômica, então é importante defender os bancos públicos”, afirmou.

Ao fim do encontro os sindicatos participantes do seminário começaram a organizar o macrossetor do funcionalismo público. O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, ressaltou a importância dessa organização para ações articuladas e avaliou o evento como muito positivo. “Todas as mesas trouxeram elementos para fazer o debate político, para fazer a construção domacrossetor que certamente será um marco no Estado de São Paulo”, disse Izzo.

Uma paralisação conjunta das categorias está prevista para o dia 27 de outubro, véspera do dia do Servidor Público.