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    Servidores entregam pauta de reivindicações ao governo Alckmin (PSDB) e prometem greve
    Autor: CUT-SP - Rafael Silva
    13/11/2017

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

     
    Além das paralisações contra a Reforma Trabalhista que ocorreram pelo Brasil nesta sexta (10), o conjunto do funcionalismo do estado de São Paulo saiu em defesa do serviço público e do servidor.

    A CUT, demais centrais sindicais e sindicatos bateram à porta do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, para cobrar do governador Geraldo Alckmin (PSDB) respeito ao patrimônio público e entregar a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

    Douglas Izzo durante fala aos servidores - Foto: Dino Santos/CUT-SPDouglas Izzo durante fala aos servidores - Foto: Dino Santos/CUT-SP

    Após pressão do lado de fora, Douglas Izzo e Vagner Freitas, presidentes da CUT-SP e da CUT Nacional, respectivamente, Maria Izabel Noronha (Bebel), presidenta da Apeoesp, Maria Aparecida de Deus (Cidinha), secretária-geral do SindSaúde-SP, e outros dirigentes, foram recebidos por Thiago Morais, chefe de gabinete da secretaria da Casa Civil, que recebeu a pauta. Apesar da promessa de entrega ao governador, os participantes exigiram também uma audiência com Alckmin.

    “No encontro, todas as centrais foram taxativas pela retirada do PL 920/17. Mas também deixamos claro que se não houver negociação e uma política de valorização dos servidores do estado, faremos uma grande greve. O governo precisa tratar com respeito o professor, o policial, o agente penitenciário, o enfermeiro, o médico e todas as categorias”, disse Izzo.

    Antes do ato no Morumbi, os servidores participaram do ato na Praça da Sé, no centro da capital, que reuniu 20 mil trabalhadores contra a reforma de Temer.

    Desmonte

    Geraldo Alckmin (PSDB), no governo do estado, e João Doria (PSDB), na prefeitura da capital, têm promovido o sucateamento dos serviços públicos em São Paulo e ameaçado entregar as empresas públicas aos empresários por meio de privatizações.

    Em outubro, Alckmin enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 920/2017, que prevê a limitação dos investimentos públicos por dois anos, impactando setores da saúde, educação e demais serviços. O PL sofre ataques até dos deputados da base do governador.

    Já no cenário nacional, com o golpista Michel Temer (PMDB) na Presidência, também estão em risco diversas estatais, como as dos setores financeiro, petrolífero e de telecomunicações. Soma-se a isso o congelamento dos investimentos nos serviços e as reformas nas leis trabalhistas que penalizam os servidores.

    Em São Paulo, os servidores estão há anos sem reajuste salarial e com a entrada do PL, toda a população será afetará com a precarização dos serviços.










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SuelyReginadeOliveira 13/11/2017
Por favor Sr. Wilson, me envie o telefone do seu advogado, espero conseguir algum sucesso, os meus processos no Sidsaude alguns completaram 10 anos e já estou perdendo a esperança, eu acredito que os órgãos competentes para julgamento, quando se diz Sindicato empurram para o último lugar! E assim os associados ficam na fila de espera, muitos morrem se nada receber. Concordo plenamente com o Sr., nestes períodos de luta o governo apenas ignorou todas as nossas reivindicações! Como somos brasileiros não devemos desistir!

WILSONSARTORELLI 13/11/2017
Sem querer entrar no mérito da questão, eu acredito que uma greve geral em final de exercício torna-se inócua, totalmente infrutífera. O que se esperar de um governo que desde seu início mostrou-se desinteressado em participar de conversas com dirigentes sindicais e não se intimidou com as greves já realizadas? Nada, não é mesmo? Vejam e analisem as reivindicações anteriores. Percebo que são pedidos, em sua maioria, difíceis de serem atendidos. Como pensar em conceder reajuste acima de 30% referente às perdas salariais se nem mesmo a reposição anual da inflação não conseguimos? Só tive aumento nestes últimos anos através de ação judicial (com advogado não sindical) no Adicional por Tempo de Serviço sobre todos os vencimentos, Artigo 133 que estava sendo calculado erroneamente, sexta-parte sobre os vencimentos integrais, sexta-parte sobre o Adicional de Insalubridade e, é claro o único reajuste anual concedido por Lei sobre o Adicional de Insalubridade mensal. Volto a afirmar aos prezados leitores que não sou defensor das mazelas praticadas pelo Estado, só estou sendo realista diante da atual situação financeira enfrentada por todos os segmentos da sociedade. Ademais, creio que o Governo do Estado não pode aumentar as despesas sem fazer constar no Orçamento Programa anual. Se estiver equivocado, por favor, me corrijam. Abraços respeitosos a todos os colegas servidores e sempre acreditando que em ano eleitoral possa acontecer algo de positivo para nós.