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    8 de março reuniu 10 mil mulheres em ato na Paulista
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    09/03/2018

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O ato pelo Dia Internacional da Mulher, realizado hoje (8) em São Paulo, na Avenida Paulista, reuniu cerca de 10 mil manifestantes, que saíram em marcha a partir da concentração, às 16h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro do Paraíso. Por volta de 18h30, a marcha chegou à frente do prédio da TV Gazeta, e fez um protesto ao lado, na porta do McDonald’s.

    A unidade da cadeia internacional de fast food anunciou que em “comemoração” ao dia está hoje operando com equipe 100% feminina. “Isso chega a ser um descaramento, uma falta de respeito com as mulheres deste país”, disse a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Martins Batista. “Eles ignoram a história de luta das mulheres”, afirmou.

    No plano internacional, a tentativa da rede de "homenagear" o dia também foi infeliz. Com a inversão de sua marca de "cabeça" para baixo, o conhecido M virou um W. O pensamento colonizador da empresa esqueceu que somente em dois dos idiomas mais falados do mundo – espanhol (1º) e português (6ª), que somam mais de 600 milhões de falantes – mulher é com M mesmo.

    Em seguida, o protesto seguiu para a frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que apoiou o impeachment que levou à destituição da presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2016, e abriu caminho para consolidar o golpe institucional no país, que levou Michel Temer ao Planalto, e sua agenda neoliberal de ataque aos direitos dos trabalhadores, como a "reforma" trabalhista, aprovada em novembro passado.

    O tempo todo as manifestantes bradaram pela democracia, contra os retrocessos.










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