Sindicatos e movimentos permanecem em alerta com ameaça de votação da reforma
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    Sindicatos e movimentos permanecem em alerta com ameaça de votação da reforma
    Autor: por Rafael Silva, da CUT São Paulo
    10/07/2019

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    CUT-SP orienta entidades a manterem mobilização nas ruas e nas redes; Dia 10 de julho tem ato na Av. Paulista, às 17h, convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo

    Os próximos dias serão decisivos na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, pois a Câmara dos Deputados ameaça colocar em votação a reforma da Previdência (PEC 6/19). Diante desse cenário, centrais sindicais, como a CUT, e movimentos sociais que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo irão mobilizar suas bases para ampliar o enfrentamento contra essa proposta.

    Um ato também será realizado no dia de votação do texto da reforma na Câmara. A previsão é que ocorra na quarta, dia 10 de julho - a atividade na Avenida Paulista terá concentração a partir das 17h.

    A CUT-SP orienta os seus sindicatos, federações e subsedes a organizarem ações de rua, como panfletagens, diálogos em praças e aulas públicas alertando a população sobre os riscos de aprovação dessa PEC. Também devem ser feitas pressões sobre os deputados paulistanos em aeroportos e cidades onde eles possuem seus principais grupos de eleitores.

    Outra ferramenta importante é o uso das redes sociais para pressionar os congressistas e dar visibilidade às demais pessoas sobre os pontos da reforma que atacam a classe trabalhadora. Para auxiliar nessa tarefa, a CUT disponibiliza o site Na Pressão, que facilita o envio de mensagens aos parlamentares com pedidos para que eles votem não ao texto da reforma.    

    “Agora, mais do que nunca, devemos ficar em alerta e seguir nas mobilizações, já que a qualquer momento eles podem iniciar a votação dessa reforma. Tanto o governo quanto os empresários trabalham para que isso ocorra na próxima semana e o conjunto da classe trabalhadora precisa seguir mostrando sua insatisfação, já que será a mais prejudicada com a mudança”, afirma o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.

    Desde que Bolsonaro assumiu a Presidência com a ameaça de reforma, as centrais sindicais se uniram na realização de inúmeras ações, como manifestações, atos e abaixo-assinado. No último dia 14 de junho, a greve geral mobilizou mais de 45 milhões de brasileiros insatisfeitos com a proposta.

    Na quarta (3), o relator da reforma, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou à Comissão Especial da Câmara complemento de voto ao seu parecer com alterações ao substitutivo, sendo uma terceira versão do texto. Enquanto isso, parlamentares da base do governo de Jair Bolsonaro (PSL) manobraram para acelerar a votação do relatório final.

    Também nesta quarta, o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, se encontrou com o deputado e presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM). No encontro, Freitas reafirmou o posicionamento contrário da Central à qualquer mudança que ataque os trabalhadores.









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