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    Apoio da CUT/SP aos trabalhadores da Saúde
    Autor: CUT-SP
    30/05/2006

    Crédito Imagem:

    A CUT/SP enviou nesta terça-feira, dia 30 de maio, ofício ao governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), pedindo audiência “urgente” para discutir as reivindicações do funcionalismo público estadual, que está em campanha salarial neste primeiro semestre. O documento foi assinado pelos presidentes da CUT/SP, Edílson de Paula, da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, do Sindsaúde, Célia Regina Costa e do Sintaema, Helifax Pinto de Souza.

    Em resposta à morosidade e falta de negociação do governo estadual, os funcionários da Saúde e da Sabesp entraram em greve. Além destes, os trabalhadores da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) já anunciaram paralisação na próxima segunda-feira, dia 5 de junho. Os professores da rede estadual vão decidir se entram ou não em greve, em assembléia na sexta-feira, dia 2 de junho.

    Em nota oficial, a CUT/SP apóia a paralisação e exige do governo estadual abertura imediata das negociações:

    “A CUT/SP apóia a mobilização dos servidores públicos estaduais da Saúde e da Sabesp que iniciaram paralisações em todo o Estado. A greve é reflexo da ausência de negociação e de compromisso do governo estadual com esses setores, que são vitais para a população e essenciais para o desenvolvimento social e econômico de qualquer nação.

    Há muitos anos, a CUT/SP, os sindicatos do funcionalismo público estadual e os movimentos sociais propõem ao governo do Estado a abertura de uma mesa permanente de negociação para debater e apresentar políticas públicas, que contribuam para a melhoria do atendimento dos serviços prestados à população, e também uma política de cargos e salários que valorizem o trabalho dos servidores.

    No entanto, o governo do Estado tem se recusado em analisar as nossas propostas e preocupações. O resultado a população tem sentido na pele: com a falta de médicos e materiais básicos nos hospitais; a onda de rebeliões e violência na Febem; o aumento da criminalidade; a matança de jovens nas periferias; o analfabetismo funcional entre outros problemas.

    Sem um canal de diálogo e transparência, que envolva os principais atores desse processo, será impossível resolver os diversos problemas do Estado de São Paulo. A CUT/SP vai continuar orientando os sindicatos do funcionalismo público estadual a mobilizar os trabalhadores e, se for desejo da categoria, suspender as atividades, enquanto o governo do Estado não abrir um canal de negociação”.

    Edílson de Paula
    Presidente da CUT/SP









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