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    Ato em defesa do CS Vila Mariana
    Autor: SindSaúde-SP
    01/12/2006

    Crédito Imagem:

    O Sindsaúde-SP junto com funcionários do Centro de Saúde Vila Mariana vão realizar ato contra o fechamento da unidade, na próxima segunda-feira, 4 de dezembro, a partir das 11 horas.



    Em novembro, a direção do CS comunicou a liberação de transferências de funcionários e orientou a todos para procurar outro local de trabalho, alegando que o CS passará por reformas. Se fosse apenas reforma, por que então a transferência dos funcionários?



    Temendo o fechamento da unidade, os funcionários, com a participação do Sindsaúde-SP, realizaram uma reunião com a direção da unidade no dia 27 de novembro. A diretora não confirmou a informação. Porém, a liberação de transferências é um forte indício do fim do CS Vila Mariana ou a entrega da unidade a uma entidade privada.



    O centro, que fica na rua Domingos de Moraes, nº 1.947, conta com 85 funcionários que atendem cerca de 14 mil pessoas por mês nas especialidades de tuberculose, controle e acompanhamento da gestação, farmácia, radiologia, ultrassonografia, eletrocardiograma, clínica médica, hanseníase, pediatria, adolescente, planejamento familiar, ginecologia, oftalmologia, endocrinologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, saúde mental, geriatria, isenção tarifária, assistente social; dispensação de medicamentos de alto custo.



    Também correm o risco de fechamento os laboratórios de Santo Amaro e Tucuruvi.



    A transferência de funcionários e o fechamento para reforma são medidas que o Governo do Estado e da Capital vêm tomando para transferir a unidade para uma entidade privada.



    A privatização, terceirização ou os contratos de gestão com organizações sociais da saúde não trazem melhoria de fato para a prestação de serviços públicos.



    Os hospitais do Estado, dirigidos por organizações sociais, restringem o atendimento à população, custam muito mais caro do que as unidades públicas e decidem de forma independente como gastar o dinheiro público.



    A crise por que passa o Incor, Instituto do Coração do HC, gerido por uma entidade privada, é mais um exemplo de que a gestão privada não é a solução para a melhoria dos serviços públicos da saúde.









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