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    Mais de 10 mil funcionários protestam contra SPPrev
    Autor: SindSaúde-SP
    27/04/2007

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    O protesto de 10 mil funcionários públicos marcou a audiência pública sobre os PLCs 30, 31 e 32 que aconteceu ontem, 25 de abril, na Assembléia Legislativa.

    Como o plenário Juscelino Kubitschek, onde se realizou a audiência, ficou lotado, a Alesp abriu mais três plenários com telões para que mais trabalhadores pudessem assistir à audiência.

    Para falar sobre o projeto, estavam presente o secretário estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo, e o superintendente do IPESP (Instituto de Previdência do Estado de São Paulo), Carlos Flory, que defenderam o projeto alegando a necessidade de regularizar o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária) junto ao governo federal.

    Puderam falar também diversas lideranças do funcionalismo e da CUT/SP. Todas as entidades contestaram os PLCs e reivindicaram a garantia de direitos e a participação na gestão desses direitos. A necessidade de regularização do CRP não justifica a imposição de um projeto cheio de incorreções que retiram direitos dos trabalhadores públicos.

    Benão, representando o Sindsaúde-SP, falou do desrespeito ao trabalhador da saúde, principalmente com a privatização de serviços públicos. Ressaltou a necessidade de uma CPI sobre o IPESP para saber o que aconteceu com o dinheiro dos trabalhadores.
    Durante toda a audiência, os trabalhadores gritaram palavras de ordem pela retirada do projeto e pela abertura de uma CPI do IPESP.

    Do lado de fora da Alesp, a maioria dos trabalhadores que não pôde entrar no plenário realizou um grande protesto conjunto, inclusive apontando a greve como resposta se o Governo do Estado insistir em aprovar os PLCs.

    Os professores decidiram ontem, em assembléia, que vão paralisar a partir da próxima quarta-feira, 4 de maio, até que o Governo do Estado retire o projeto da pauta e estabeleça negociação com o funcionalismo.

    O Sindsaúde-SP e demais entidades do funcionalismo cutistas se reunirão no início da próxima semana para definir estratégia, calendário de luta e podem também aderir à greve.

    As entidades já definiram o dia10 de maio como Dia de Ação Conjunta do Funcionalismo com parte da Campanha Salarial Unificada. A data base do funcionalismo estadual é março e até o momento não houve nenhum reajuste salarial nem negociação com as entidades sindicais. A retirada dos PLs da previdência da Alesp acabou entrando na pauta da Campanha.

    Como o Governo do Estado tem maioria na Alesp, somente muita pressão pode barrar o projeto do SPPrev. Os trabalhadores da Saúde já estão realizando plenárias em todo o Estado para definir estratégias de mobilização para a atividade estadual de10 de maio.









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