Mulheres ganham menos que os homens e ainda são minoria no mercado de trabalho, segundo IBGE
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    Mulheres ganham menos que os homens e ainda são minoria no mercado de trabalho, segundo IBGE
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    25/06/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Em 2019, entre os assalariados apenas 44,8% eram mulheres e 55,2% eram homens, segundo informações, divulgadas na última quinta-feira (24), pelo CEMPRE (Cadastro Central de Empresas) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

     

    Além de ocupar menos espaço que os homens no mercado de trabalho, elas ainda continuam ganhando menos para exercer as mesmas funções. O levantamento aponta que a média salarial dos homens é de R$ 3.188,03, enquanto das mulheres é de R$ 2.713,92, o que representa uma diferença de 17,5%.

     

    Tanto a Constituição brasileira, de 1988, quanto a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) garantem a igualdade salarial entre homens e mulheres. Ainda assim, com tamanha desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, em 2018, o país passou a ocupar o 132º lugar no ranking do Fórum Econômico Mundial, de uma lista de 149 nações, sobre equidade salarial para trabalho similar. Sendo que em 2017, ocupava a 119º posição.  

     

    Saúde privada

     

    O mesmo levantamento aponta que entre os anos de 2007 e 2019, a quantidade de empresas e outras organizações formais no Brasil aumentaram 18,5%. Também houve um aumento no número de empresas de Saúde e serviços sociais, que passaram de 2,5% para 5,3%. Com esse crescimento, houve uma alta de 129,8% de pessoal ocupado assalariado em relação ao ano de 2018.

     

    Saúde pública

     

    Vale ressaltar, que são empresas do setor privado. Já que o governo do Estado vai na contramão e não abre novos concursos há anos. A subseção do Dieese no SindSaúde-SP fez um levantamento que mostra que, em setembro de 2002, a Secretaria de Saúde tinha mais de 70 mil trabalhadores só pela administração direta, sem contar, as autarquias e fundações. Já em setembro do ano passado, eram pouco mais de 41 mil trabalhadores.

     

    Tal situação pode se agravar no serviço público, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, for aprovada, pois ela abre caminho para a ampliação das privatizações na área da Saúde.










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