Notícia
O serviço público perdeu 123,1 mil trabalhadoras e trabalhadores desde 2008 (governo Lula) até os dias de hoje. Daquele ano até 2021, o quadro de pessoal no funcionalismo público passou de 331,1 mil para 208 mil, o que denota o desmonte pelo qual o serviço público do país atravessa.
O governo federal orgulha-se de ter economizado R$ 2 bilhões, mas esse montante reflete algo muito ruim. Significa que os salários das trabalhadoras e trabalhadores não foi recomposto e, também, que aqueles(as) que se aposentaram não foram repostos.
A consequência disso é que a sociedade brasileira testemunha a precarização dos serviços públicos, como saúde e educação, além de filas no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e diminuição da fiscalização de áreas ambientais, o que tem facilitado os crimes.
Ainda deve piorar
A má notícia é que o desmantelamento do serviço público não para por aí. Se for aprovada a Proposta de Emenda Constitucional 32, a PEC da reforma administrativa, nos próximos cinco anos, cerca de 70% das trabalhadoras e trabalhadores devem se aposentar.
Quem faz o alerta é o secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Pedro Armengol.
Na opinião dele, a não reposição dos aposentados é um dos maiores entraves para o bom atendimento do serviço público. Além disso, as trabalhadoras e trabalhadores que ficam têm que se desdobrar para dar conta de mais tarefas.
O total de aposentadorias nos últimos sete anos chegou a 42,3 mil. Sendo assim, o número de inativos passou de 384,2 mil para 426,5 mil.
Com informações da CUT.