Sindsaúde-SP denuncia perseguições no MPT
Autor: SindSaúde-SP
20/06/2007
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O Sindsaúde-SP encaminhou denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra as perseguições ao direito de greve e às atividades sindicais em unidades da rede estadual de saúde no Estado de São Paulo, visando a investigação e as providências legais para assegurar o respeito ao direito do trabalhador.
Os trabalhadores da saúde iniciaram a campanha salarial de 2007 em janeiro. O Sindsaúde-SP entregou a pauta de reivindicações ao Governo em fevereiro e desde então vem buscando a negociação com a Secretaria de Gestão Pública, designada no atual Governo para a gestão de pessoal. Houve diversas reuniões na Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria da Saúde que, porém, não tem poder de decisão sobre questões que causem impacto na folha de pagamento. A data base da categoria foi em março.
Diante da intransigência do Governo, os trabalhadores, em assembléia geral no dia 23 de maio, decidiram pela greve a partir de 11 de junho. Desde então, carta aberta sobre a campanha salarial e os motivos da greve vem sendo distribuída à população, em especial aos usuários da rede estadual de saúde pública.
Na mesma época, os trabalhadores, que se organizavam para a greve, um direito garantido pela Constituição Federal, começaram a sofrer ameaças e perseguições, como impedimento de reunião no local de trabalho, da entrada de dirigentes sindicais, ameaça de corte de ponto, perda de gratificações, transferência de unidade, sem direito a recurso, presença ostensiva da polícia militar, inclusive para identificar trabalhadores em greve.
Conheça a íntegra da denúncia.
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