Notícia
O SindSaúde-SP realiza, nesta terça-feira (28), a partir das 14h, ato unificado com outras entidades, em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), para pressionar os deputados e deputadas a votarem contra a nova reforma administrativa do governo do estado, que coloca em risco o futuro dos direitos e empregos do funcionalismo público estadual.
O Projeto de Lei Complementar 26 está tramitando na Alesp desde 5 de agosto e está previsto para ser votado amanhã, em sessão que deve ocorrer à noite.
O SindSaúde-SP está mobilizado desde que o projeto foi encaminhado à Alesp, mas o Sindicato não pode lutar sozinho. É preciso que você, trabalhadora e trabalhador da saúde, esteja lutando ao nosso lado em mais essa batalha, para ajudar a pressionar as deputadas e deputados a barrarem o projeto, pois, se aprovado, será difícil reverter os prejuízos depois.
A manifestação unificada foi organizada pelo SindSaúde-SP juntamente com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo (Afuse), o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (Sifuspespe), o Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo (SinPsi), o Fórum da 6 da Associação dos Docentes da Universidade Estadual Paulista (Adunesp) e a Associação dos Funcionários da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Afalesp).
Na terça-feira passada, as entidades realizaram ato em frente à Alesp, com discursos em um carro de som e, depois, uma caminhada pelas ruas em frente ao parlamento paulista.
Naquele dia, o PLC foi discutido em sessão extraordinária, tendo recebido muitas críticas, principalmente de partidos de oposição, que apontaram o fato de o projeto não ter sido discutido em nenhuma comissão da Alesp e muito menos com a sociedade.
Na quinta-feira passada, dirigentes do SindSaúde-SP estiveram na Alesp para distribuir uma carta a cada um dos 94 deputados e deputadas na qual a entidade pede que rejeitem a proposta, que trará muitas perdas, principalmente aos profissionais da saúde (para saber mais, clique aqui).
Muitos prejuízos
A reforma administrativa de João Doria Jr. é a pá de cal no funcionalismo público do estado de São Paulo. Para as trabalhadoras e trabalhadores da saúde, o PLC 26 traz impactos significativos aos direitos tão duramente conquistados. Entre eles está o fim do reajuste automático anual, pelo IPC-Fipe, do adicional de insalubridade, direito de suma importância que corresponde a um terço da renda desses profissionais.
Além disso, a reforma administrativa abre a porteira para contratação temporária de profissionais, o que precariza ainda mais a função pública. E esses são apenas alguns dos pontos arbitrários contidos no projeto, que tem 61 páginas e está tramitando a toque de caixa.
O projeto precisa de votação em apenas um turno e de maioria simples para ser aprovado (metade dos 94 votos mais um).
O SindSaúde-SP está ciente de que, devido à pandemia, você está esgotado, mas esse momento é crucial e, por isso, precisamos juntar forças.
Junte-se anos em mais essa luta!
Participe do ato!
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