O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e secretário-geral Adjunto, Benedito Augusto de Oliveira, o Benão, repudiou, em nota, as atitudes arbitrárias e de intimidação manifestadas pelo presidente Jair Bolsonaro contra as trabalhadoras e trabalhadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na quinta-feira passada (16), o órgão regulador anunciou aprovação técnica da vacina da Pfizer contra a Covid-19, para crianças entre 5 e 11 anos, a exemplo do que tem sido feito em outros países.

Em uma de suas lives realizadas em uma rede social, Bolsonaro disse que iria exigir os nomes dos funcionários da Anvisa responsáveis pela autorização, o que foi considerado uma intimidação do presidente. A declaração de Bolsonaro foi reforçada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que defendeu a divulgação dos nomes.

Em vídeo, os funcionários da Anvisa responderam aos ataques do presidente: “Não irão nos intimidar!”.

“Os países civilizados se apressam para salvar suas populações, agora, em especial, suas crianças. Cientistas apontam que, com o surgimento de variantes novas – delta e ômicron – a vacinação de crianças é fundamental, principalmente com o retorno ao ensino presencial. Ficar alheio a esta realidade é optar por uma política de morte. E, mais uma vez, Bolsonaro demonstra seu desprezo pela população brasileira e escolhe o lado do genocídio”, diz a nota do presidente da CNTSS.

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