Notícia
Trabalhadores e trabalhadoras de Osasco e região participaram da Etapa Regional do 13° Congresso do SindSaúde-SP: SOMOS AS ESTRELAS DO SUS, no dia 6 de setembro, quando trataram sobre as perdas de direitos, o aumento da miséria no país e a necessidade de aproximar o sindicato ainda mais dos profissionais da saúde tanto dos não sindicalizados quanto dos que já são.
O diretor da região, Rubens Rodrigues da Silva; a secretária de Organização Sindical e membro da Comissão Organizadora do Congresso, Roseli Ilídio; a diretora da região ABC/Mauá e membro da Comissão Organizadora do Congresso, Gilvânia Santana; o assessor de Formação do SindSaúde-SP, Pérsio Plensack; e Joana Biava, técnica da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no SindSaúde-SP fizeram a abertura da atividade, que também contou com o vídeo de boas-vindas da presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro.
Balanço
A Etapa Regional de Osasco contou com a participação de 17 profissionais dos 51 que foram escolhidos durante as Etapas Locais, realizadas no Laboratório de Itapecerica da Serra e no Hospital Regional de Osasco.
Durante as atividades, os(as) trabalhadores(as) destacaram que a comunicação entre o diretor regional e a base é um dos pontos positivos da atuação do SindSaúde-SP, que segundo os(as) profissionais, busca informar e tirar as dúvidas de todos(as) que o procuram. Contudo, ressaltaram que falta ampliar esse contato mais presente, principalmente, nos equipamentos com menor número de trabalhadores(as) engajados na defesa por direitos.
“Os trabalhadores apontaram questões que precisam ser melhoradas pelo Sindicato, mas também ressaltaram o que já temos feito de bom e que está funcionando. Então, foi muito importante poder ouvir os trabalhadores e tirar as estratégias para que a gente possa evoluir no funcionamento da própria instituição sindical”, destacou Rubens.
Cristina Lopes dos Santos, trabalhadora da saúde e delegada sindical de base (DBS), afirmou que essa etapa do congresso foi importante para desmitificar alguns preconceitos criados por quem não participa da luta sindical. “Nessa atividade, as pessoas que estão participando pela primeira vez das etapas do Congresso, puderam ver que o Sindicato não tem partido e que o SindSaúde-SP está na defesa do trabalhador”, contou.
Gilvânia Santana, que é membro da Comissão Organizadora, apontou que as contribuições serão fundamentais para a construção das bandeiras do SindSaúde-SP. “O Congresso proporciona um espaço importante de discussão, um espaço democrático, no qual o trabalhador se sente livre para expor para a direção do SindSaúde-SP todas as necessidades e debater conjuntamente o plano de luta, que será implementado a partir do ano que vem”, afirmou.
Parceria
A atividade foi realizada na regional de Osasco do Sindicato dos Bancários de São Paulo e contou com a análise de conjuntura conduzida por Valdir Fernandes, o Tafarel, que é o atual vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e diretor do Sindicato dos Bancários.
“O SindSaúde-SP sempre foi um grande parceiro e os grandes eventos da subsede aqui na região são feitos aqui no Sindicato dos Bancários, porque nosso espaço é para o trabalhador que queira se organizar. Parabéns ao SindSaúde-SP pelo excelente Congresso”, afirmou Tafarel.
O futuro do país
Os(as) trabalhadores(as) apontaram que estão preocupados com o futuro do país, por conta do cenário político atual, que eles(as) temem pelo desemprego, pela fome e por mais perdas de direitos. Tafarel, ao fazer a análise de conjuntura, ressaltou a importância do(a) trabalhador(a) ter consciência de quem é o candidato em que ele(a) vai votar, que não seja alguma pessoa que tenha apoiado os terríveis ataques contra os(as) trabalhadores(as).
Além disso, o bancário destacou que é primordial preservar o direito de realizar o amplo debate e o direito à voz, por meio do processo democrático. “A democracia é essencial em qualquer lugar. É por meio da democracia que criamos um ambiente saudável de discussão para criar políticas públicas e gerenciar qualquer tipo de conflito”, defendeu.