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    Iamspe pára: 24 horas de protesto
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    28/08/2008

    Crédito Imagem:

    Mantendo o atendimento de urgência e emergência, os trabalhadores do Iamspe paralisaram suas atividades hoje em protesto contra asprecárias condições de trabalho e atendimento e a terceirização de serviços do hospital.

    Os trabalhadores realizaram um ato em frente ao prédio da administração, com a presença do SindSaúde-SP, do Sindicato do Médicos, da Associação Estadual dos Médicos Residentes, da CNTSS, dos deputados estaduais Roberto Felício (líder do PT na Alesp) e Adriano Diogo (presidente da Comissão de Saúde da Alesp), Ariovaldo de Camargo (CUT/SP) e das associações de funcionários.

    O ato serviu para os trabalhadores manifestarem sua indignação contra a situação do Instituto. O SindSaúde-SP não vai tolerar o desrespeito com que a superintendência vem tratando representantes dos trabalhadores, como o médico Otelo Chino Júnior, presidente da Amiamspe e diretor do Simesp, e Valdeci Gomes da Silva, presidente da Afiamspe e delegado sindical do SindSaúde-SP.

    A superintendência panfletou junto a funcionários e usuários uma carta desqualificando as entidades dos funcionários, afirmando que “não conseguiram traduzir para esta administração as necessidades dos funcionários”. A resposta das entidades e dos trabalhadores foi dada no Ato e registrada pelos diversos veículos da grande imprensa.

    Os trabalhadores decidiram manter a mobilização, realizando assembléias semanais, às quartas-feiras. A CUT/SP se comprometeu a intermediar junto à Secretaria de Gestão Pública, responsável pelo Iamspe, abertura de negociação. Já os deputados vão levar aos parlamentares estaduais, principalmente à base governista, a situação dos trabalhadores do Iamspe, visando reduzir a tensão no Instituto e barrar as terceirizações.

    Carta Aberta Em resposta Informativo da Superintendência
    Ano I – nº IV – Agosto 2008 - 27 de agosto/2008

    O Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) e o IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), são sustentados pela contribuição do funcionalismo que é de 2%. E a parte patronal? O gerenciamento é feito pelo governo que não contribui com quase nada. Os R$ 250 milhões conseguimos a custo pela Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa prometidos até 2010, divulgados pela superintendência, são ainda insuficientes.
    Queremos participar da gestão do Hospital e do Iamspe, patrimônio construído e mantido pelo funcionalismo estadual, antes que acabe.

    Vamos aos problemas atuais:

    A marcação de consultas, que passou a ser via internet e telefone, seria uma comédia se não fosse trágica: quem conseguia acessar, dificilmente conseguia agendar. Para a imprensa, o superintendente alegou que o “usuário não se deu bem” com a internet. Mas a verdade é que nenhuma tecnologia vai fazer dois corpos ocuparem o mesmo lugar. Não há vaga porque falta investir em pessoal, material e manutenção de equipamentos.

    Mesmo com a vitória da mobilização dos funcionários e usuários contra a terceirização do laboratório em 2007, o Governo do Estado continua se empenhado em terceirizar serviços do Hospital.

    No final de abril, em mesa de negociação, o novo superintendente Latif Abrão Júnior anunciou as Entidades entrega de serviços da Radiologia para a FIDI (Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem) da Unifesp e o Banco de Sangue para COLSAN, prometendo novos equipamentos, aumento do quadro de pessoal e manutenção dos atuais funcionários e seus direitos trabalhistas.

    No começo de junho, teve início a mudança e a primeira medida junto aos funcionários foi o corte de plantões. Em seguida foram transferidos a maioria dos administrativos e técnicos para outros setores.
    Além de não haver chegado nenhum equipamento novo, os do Pronto Socorro estão quebrados, sobrecarregando os que funcionam e congestionando ainda mais o atendimento ao usuário.

    Diferente do que anunciou a Superintendência em boletim interno: capacitação para os antigos funcionários como se estivessem desatualizados – são eles, formados por boas escolas da área e com anos de experiência, mas acabam eles ensinando aos novos funcionários terceirizados.
    Agora a bola da vez é a Radioterapia. Conforme dados divulgados pelo Jornal Diário de São Paulo a Administração vai fazer um “puxadinho” no contrato da FIT terceirizando o setor.
    A Administração utiliza este método de contratação e entendemos que isto é privatizar ou isso seria o tal acordo de resultado?
    Mudanças devem ser bem vindas para melhorar as condições de trabalho, mas quem está no dia a dia não agüenta mais a pressão.

    Em defesa do HSPE e IAMSPE

    Vamos mobilizar todos os usuários do Hospital. Nós, funcionários públicos estaduais, exigimos soluções definitivas, eficazes e eficientes: contrapartida patronal; contratação de pessoal por concurso; aquisição de equipamentos e material e o direito de escolha dos gestores do nosso patrimônio. Chega de paliativos!! Aqui e no mundo, a experiência já mostrou que a terceirização não é a solução.

    Por isso pedimos a sua compreensão e solidariedade nesta luta que é de todos nós!!
    Agosto 2008

    AEHSPE, AFARMIAMSPE, AFIAMSPE, AFISIAMSPE, AMERIAMSPE, AMIAMSPE e SINDSAÚDE









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