SindSaúde-SP se solidariza aos(às) trabalhadores(as) bancários(as) e ao deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    23/08/2024



    O SindSaúde-SP repudia a ação violenta da Polícia Militar durante a manifestação das trabalhadoras e dos trabalhadores bancários(as) em defesa dos seus direitos, na última quinta-feira (22), e se solidariza aos(às) bancários(as) e ao deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT), também vítima da truculência.

     

    Em razão do Dia Nacional de Luta contra a Terceirização, os(as) trabalhadores(as), organizados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo para a Campanha Salarial 2024, realizada em âmbito nacional, promoviam um ato pacífico em frente ao Radar Santander, em Santo Amaro, zona sul da capital, quando foram abordados pela PM. Os policiais foram chamados pelo banco sem que houvesse nenhum tipo de negociação com os patronais.

     

    A polícia usou cassetetes, spray de pimenta e arma de choque contra os manifestantes e contra o parlamentar, que estava tentando mediar a situação.

    Para o SindSaúde-SP, a ação da PM, sob o comando da atual gestão do governo estadual, demonstra a tentativa de coibir o livre direito à manifestação.

     

    O SindSaúde-SP também repudia o banco Santander, que não negociou com a categoria e ainda provocou toda essa situação de violência. A medida antidemocrática e antissindical está aliada aos interesses do grande empresariado e fere a Constituição Federal e os(as) cidadãos(ãs).

     

    Reivindicar melhores condições de trabalho e melhores salários não é crime. Mas a violência, a prática antissindical e o atentado contra a democracia são. Medidas como essa não podem ser normalizadas e nem ficarem impunes.

     

    Infelizmente, o fato dessa quinta-feira não é um caso isolado. Também neste ano, alunos(as) e professores(as) foram atacados dentro Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por lutarem contra o modelo de ensino militar no estado. Na ocasião, a deputada estadual Professora Bebel (PT) também foi agredida.

     

    Por isso, o SindSaúde-SP exige uma mudança de postura do governo estadual em relação às manifestações, que os fatos sejam averiguados e que haja punição aos que tiverem agido de forma excessiva.  

     

    O deputado estadual Paulo Fiorilo, líder da Federação PT/PcdoB/PV na Alesp, afirmou em nota que também fará cobrança aos órgãos competentes. Ao SindSaúde-SP o deputado afirmou que avalia com preocupação as ações da PM. “Temos visto várias ações truculentas contra o povo pobre e periférico, e agora contra os trabalhadores. Não podemos permitir que uma polícia de Estado se transforme em uma polícia de governo”, avaliou.