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    Alesp vai instaurar CPI para investigar denúncias contra a Prevent Senior
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    28/09/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Carlão Pignatari, disse ontem (28), em entrevista ao programa “Ponto Final”, da “Rádio CBN”, que está sendo encaminhada a instauração no parlamento paulista de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior, que foram reveladas pela CPI da Covid-19 do Senado.

     

    Segundo Pignatari, a instauração se dará por meio de um projeto de resolução, que já tem 33 assinaturas de deputados. “Estou certo de que essa CPI vai ser prioridade na assembleia devido à urgência que esse tema traz, que é a saúde pública”, disse.

     

    O interesse da Alesp no assunto é pelo fato de, nas palavras de Pignatari, a Prevent Senior ter mais de 400 mil conveniados, sendo a maioria no estado de São Paulo.

     

    Assim que for publicado no “Diário Oficial”, o projeto tramitará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Saúde Pública. “Após passar por essas comissões, ele segue para o plenário e, se 48 deputados votarem sim (maioria simples), ela é instaurada”, disse.

     

    Esta será a sexta CPI a ser instalada na Alesp. O prazo para finalizá-la, segundo o deputado, é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.

     

    Denúncias

    Ex-médicos que trabalharam na Prevent Senior durante a pandemia fizeram um dossiê, encaminhado à CPI da Covid-19 no Senado, no qual denunciaram que eram forçados a receitar o kit Covid para pacientes infectados com o coronavírus, o que teria levado alguns deles a óbito.

     

    Os pacientes, de acordo com os médicos, faziam parte de um experimento com os medicamentos do kit, cuja ineficácia para a doença já foi comprovada cientificamente, sem que eles e seus parentes soubessem.

     

    Além disso, os prontuários assim como os atestados de óbito dos pacientes eram modificados, fato muito grave que, além de infringir a ética médica, gera subnotificação da doença.

     

    As denúncias estão sendo investigadas pela CPI e pelo Ministério Público de São Paulo, órgãos com os quais Pignatari disse que a CPI da Alesp pretende trabalhar conjuntamente para elucidar o caso.

     

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