Notícia
Em uma demonstração de que, definitivamente, vacinas ajudam a salvar vidas, o mês de setembro foi, no Brasil, o mês com menos mortes por Covid-19 em 2021. Dados do Ministério da Saúde mostram que, nos 30 dias encerrados ontem (30), ocorreram 16.336 mortes pela doença e 662.231 novos casos, o menor saldo deste ano, segundo levantamento realizado pelo portal de notícias “Poder 360” com base nas informações da pasta.
Quando comparados com outros números desde o início da pandemia, em março de 2020, setembro foi o quinto mês com menos mortes. Os meses anteriores com menos óbitos foram, sequencialmente, março, abril, novembro e outubro do ano passado. Até esta sexta-feira (1º), o país somava 596.749 vidas perdidas pela doença.
Além disso, o levantamento também mostra que os meses de março, abril e maio de 2020 foram os que registraram menos diagnósticos positivos da doença, em relação a setembro deste ano.
No entanto, vale uma ressalva: como o Brasil demorou para adotar uma política mais eficaz de testagem em massa, muito provavelmente houve subnotificações nos primeiros meses da pandemia.
Avanço da vacinação
Conforme apregoa a Ciência, as vacinas não evitam a contaminação por coronavírus, mas reduzem significativamente os casos graves, as internações, intubações e, principalmente, as mortes pela doença, como retratam os números.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, até ontem, foram aplicadas 236.734.747 doses em todo o país, sendo 146.320.236 com a primeira e 90. 414. 511 com as duas doses, o que significa que pouco mais de 40% da população brasileira completou o ciclo de vacinação.
Apesar do avanço, especialistas recomendam que os protocolos de segurança não sejam afrouxados, pois é necessário que ao menos 75% da população esteja completamente imunizada para que se atinja a imunidade de rebanho.
Terceira dose
O estado de São Paulo inicia, na próxima segunda, o terceiro ciclo de vacinação de profissionais de saúde contra a Covid-19. Para receber a dose de reforço, é necessário que a segunda dose ou dose única (vacina da Janssen) tenha sido aplicada a ao menos seis meses.
Concomitantemente à vacinação dos profissionais, continua a campanha de aplicação da dose de reforço em idosos.
Com informações do UOL
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