SindSaúde-SP pressiona e governo recebe sindicato
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    SindSaúde-SP pressiona e governo recebe sindicato
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    05/12/2024

    Crédito: Luiz Carvalho / SindSaúde-SP

    Cansados de esperar por uma resposta do governo de São Paulo, dirigentes e militantes do SindSaúde-SP foram nesta quinta-feira (5) à porta do Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, para cobrar uma reunião com os secretários da Saúde, Gestão e Governo Digital e da Casa Civil. 

    A manifestação deu certo e o ato terminou no final da manhã com uma ligação do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) ao secretário de Administração e Finanças do sindicato, Gervásio Foganholi, que confirmou a posição do governo de receber uma comissão de três representantes das trabalhadoras e trabalhadores. 

    Durante a mobilização que interditou as duas pistas da Avenida Morumbi, que dão acesso ao palácio, os profissionais da saúde lembraram ao governador de compromissos e leis não honrados, como o pagamento da Bonificação por Resultados (BR), que deveria ter ocorrido em 2023, e o reajuste do Auxílio Alimentação, de R$ 12 para R$ 53,12. Aumento que foi prometido para o início deste ano, mas não ocorreu. 

    Ambos os pontos fazem parte da pauta de reivindicações da Campanha Salarial do sindicato, entregue aos deputados e deputadas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e ao secretário da Saúde, Eleuses Paiva, pouco antes do início da Reunião da Comissão de Saúde na última terça-feira (3).

    Durante a atividade, a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, ressaltou que os dirigentes tiveram vários encontros para ao menos fazer as demandas chegarem ao governador e aos secretários e que a escolha pelo local do ato se deveu à resposta dos representantes do governo, alegando que as definições seguiam paradas no Executivo. 

    “Mandamos vários ofícios, sentamos em algumas mesas, mas não trouxeram nenhuma resposta. Está uma calamidade pública a situação dos hospitais, estão ‘escravizando’ os trabalhadores, um monte de Organização Social, a sobrecarga de trabalho é muito grande e em troca não vemos nada. Na hora de pagar as contas, no final do mês é que sabemos como está nossa vida. E não há negociação, no mínimo, sentar para dialogar”, defendeu. 

    No encerramento da manifestação, Gervásio Foganholi reforçou a pauta de luta do SindSaúde-SP contra o processo de privatização, que precariza relações de trabalho e o atendimento à população, destacou que além do aumento, o sindicato defende o pagamento do Auxílio Alimentação por 30 dias, como já ocorre em outros segmentos do funcionalismo de São Paulo, e que bônus seja direcionado a todos os servidores, inclusive de autarquias, da administração direta, das fundações, municipalizados e aposentados. 

    Após defender o reajuste salarial para além do bônus e efetiva implementação do Piso Nacional da Enfermagem, que levou a uma ação judicial impetrada pelo SindSaúde-SP, o dirigente apontou que a resposta à resistência do governo em negociar será sempre as trabalhadoras e trabalhadores nas ruas. 

    “Se tivermos de voltar, vamos vir aqui agora com dois mil trabalhadores da saúde para exigir que seja atendida nossa pauta”, falou. 










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