Para um auditório lotado do Sindicato dos Químicos de São Paulo, como sempre acontece nas assembleias convocadas pelo SindSaúde-SP, a direção do sindicato discutiu na última sexta-feira (16) com a categoria mudanças estatutárias para modernizar e agilizar a luta em defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores da saúde. 

As alterações no documento que orienta a atuação da entidade contemplaram aspectos como a redução do quadro da direção do sindicato e a consolidação da forma de cobrança por ações judiciais a quem se desfilia ou não é filiado. Na ocasião, os profissionais filiados ou não ao SindSaúde-SP também relataram como está o dia a dia nas unidades nas quais atuam e como os problemas estão agravando com o avanço das terceirizações e privatizações. 

Presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, ressaltou que o objetivo das edições é atualizar a luta diante da atual conjuntura política. ”Temos enfrentado a estratégia do governo de tentar esvaziar a negociação com nossas mobilizações, cartas abertas à população, organizando trabalhadores no local de trabalho, debatendo com a base sobre qual tem sido a política do governo de terceirizar e entregar para Organizações Sociais porque somos de muita luta, muita garra e estamos fortes para confrontar o descaso do governo em relação à saúde no estado.”

Em janeiro deste ano, a categoria aprovou a pauta de reivindicações da campanha salarial que inclui reajuste salarial de 3,47%, referente à perda inflacionária do último ano, aumento real de 2%; recomposição das perdas dos últimos 10 anos, de 43%, reajuste do auxílio-refeição de R$ 12 para R$ 53,12, o pagamento efetivo da bonificação por resultados ainda em 2024, a abertura de novos concursos públicos tanto para os equipamentos da Administração Direta quanto para as autarquias e Iamspe, dentre outros aspectos. 

Mas, desde então, não houve uma reunião ampla com o governo para tratar do tema.

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